Por causa do aniversariante São Jerônimo, dia 30 de setembro, autor no Século IV da tradução latina da Bíblia, e grande estudioso e apaixonado pela Sagrada escritura.
Em setembro a Igreja celebra o mês da Bíblia, essa Bíblia que é toda ela um jardim florido com as flores de Deus.
Desde a majestosa simplicidade da História dos Primórdios nos primeiros capítulos do Gênesis, a vocação de Abraão, a era dos patriarcas, o Êxodo, dominado pela figura empolgante de Moisés, e a grande gesta do deserto, das maravilhas de Deus, da Aliança do Sinai.
Depois, os juizes e os reis, com as figuras inexcedíveis de Davi e Salomão. E a divisão do povo em dois reinos: O de Judá e de Israel. O Exílio na Babilônia e a volta e a recomposição.
Tudo isso iluminado pela Palavra dos profetas, que iam mostrando o sentido das coisas de Deus para além das vicissitudes das guerras e do domínio da terra. E tudo cantado em canções de louvor, de súplica e às vezes de dor e contrição. São os Salmos, cuja poesia não é superada por nenhuma poesia humana.
Depois vem o Novo Testamento, quando Deus, "depois de ter falado mil vezes e de diversos modos aos Pais pelos profetas, falou definitivamente no filho a quem constituiu herdeiro de todas as coisas e pelo qual fez os séculos" (Hb 1,1s). Nada mais sábio nem mais santo do que o livro do Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo, nas quatro redações dos sinóticos e de São João, continuando depois como que num eco de vida e de eficácia no Livro dos Atos dos Apóstolos e nas cartas de São Paulo e de outros apóstolos, terminando com o Apocalipse, que é um cântico de vitória e de esperança.
Na Bíblia, Deus nos revela através de palavras e de acontecimentos intimamente entrelaçados, de tal sorte que as obras ajudam a manifestar e confirmar os ensinamentos e realidades significadas pelas palavras; e estas, por sua vez, proclamam as obras e elucidam o mistério nelas contido (cfr DV 2/162). E Deus se serve de autores humanos, por Ele inspirados e de linguagem humana e até dos gêneros literários usados em cada época para nos manifestar a sua verdade. É o que São João Crisóstomo chamou de "Divina Condescendência". Deus desce até nós. Fica perto de nós.
O Mês da Bíblia há de nos ajudar a nos familiarizarmos sempre mais com o texto sagrado, não só pela leitura que deles se faz na liturgia, mas em nossas leituras e meditações pessoais ou nos círculos Bíblicos e grupos de reflexão que hoje fazem crescer tanto a Igreja, alimentada com a Palavra de Deus. E seria muito importante nos lembrarmos de que o Espírito não só inspirou os autores sagrados para que escrevessem os livros, mas continua de algum modo misterioso a inspirar a Igreja e os fiéis, quando lemos esses livros. Por isso mesmo, não se lê a Sagrada Escritura apenas por uma curiosidade científica ou para deleite estético. É um falar com Deus.
Lembramo-nos de que assim se estabelece colóquio entre Deus e o homem, uma vez que " A Ele falamos quando rezamos e a Ele ouvimos quando lemos os divinos oráculos" (Santo Ambrósio , apud DV 25/196).
Em setembro a Igreja celebra o mês da Bíblia, essa Bíblia que é toda ela um jardim florido com as flores de Deus.
Desde a majestosa simplicidade da História dos Primórdios nos primeiros capítulos do Gênesis, a vocação de Abraão, a era dos patriarcas, o Êxodo, dominado pela figura empolgante de Moisés, e a grande gesta do deserto, das maravilhas de Deus, da Aliança do Sinai.
Depois, os juizes e os reis, com as figuras inexcedíveis de Davi e Salomão. E a divisão do povo em dois reinos: O de Judá e de Israel. O Exílio na Babilônia e a volta e a recomposição.
Tudo isso iluminado pela Palavra dos profetas, que iam mostrando o sentido das coisas de Deus para além das vicissitudes das guerras e do domínio da terra. E tudo cantado em canções de louvor, de súplica e às vezes de dor e contrição. São os Salmos, cuja poesia não é superada por nenhuma poesia humana.
Depois vem o Novo Testamento, quando Deus, "depois de ter falado mil vezes e de diversos modos aos Pais pelos profetas, falou definitivamente no filho a quem constituiu herdeiro de todas as coisas e pelo qual fez os séculos" (Hb 1,1s). Nada mais sábio nem mais santo do que o livro do Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo, nas quatro redações dos sinóticos e de São João, continuando depois como que num eco de vida e de eficácia no Livro dos Atos dos Apóstolos e nas cartas de São Paulo e de outros apóstolos, terminando com o Apocalipse, que é um cântico de vitória e de esperança.
Na Bíblia, Deus nos revela através de palavras e de acontecimentos intimamente entrelaçados, de tal sorte que as obras ajudam a manifestar e confirmar os ensinamentos e realidades significadas pelas palavras; e estas, por sua vez, proclamam as obras e elucidam o mistério nelas contido (cfr DV 2/162). E Deus se serve de autores humanos, por Ele inspirados e de linguagem humana e até dos gêneros literários usados em cada época para nos manifestar a sua verdade. É o que São João Crisóstomo chamou de "Divina Condescendência". Deus desce até nós. Fica perto de nós.
O Mês da Bíblia há de nos ajudar a nos familiarizarmos sempre mais com o texto sagrado, não só pela leitura que deles se faz na liturgia, mas em nossas leituras e meditações pessoais ou nos círculos Bíblicos e grupos de reflexão que hoje fazem crescer tanto a Igreja, alimentada com a Palavra de Deus. E seria muito importante nos lembrarmos de que o Espírito não só inspirou os autores sagrados para que escrevessem os livros, mas continua de algum modo misterioso a inspirar a Igreja e os fiéis, quando lemos esses livros. Por isso mesmo, não se lê a Sagrada Escritura apenas por uma curiosidade científica ou para deleite estético. É um falar com Deus.
Lembramo-nos de que assim se estabelece colóquio entre Deus e o homem, uma vez que " A Ele falamos quando rezamos e a Ele ouvimos quando lemos os divinos oráculos" (Santo Ambrósio , apud DV 25/196).
Ouvir a Palavra de Deus é deixar-se questionar por ela numa atitude de escuta amorosa do que Deus nos quer dizer, assim como fez Maria de Betânia aos pés de Jesus, apesar das reclamações de sua irmã Marta. Jesus advertiu de que é melhor ouvir a Palavra de Deus do que mergulhar em tarefas, ainda que legítimas. “Maria escolheu a melhor parte e lhe não será tirada”.
Como seria bom se tomássemos consciência da importância da Palavra de Deus em nossa vida, revelada na Sagrada Escritura. Não basta ter uma Bíblia, até luxuosa, em nossa casa. É necessário lê-la e meditá-la com atenção, pois é sempre Cristo quem fala, é Cristo quem clama e é Cristo quem ensina e cura.
Eis o tempo favorável para isso. Um mês inteiro dedicado à Bíblia, um tempo precioso para procurar aprender sempre mais sobre a Palavra de Deus, para compreender a ação de Deus na história da humanidade. A Igreja, chamando-nos a meditar a Palavra de Deus durante todo este mês, quer nos dizer que devemos tratar com toda a reverência a Sagrada Escritura e colocá-la no coração, e não somente sobre uma estante.
Pautemos a nossa vida no caminho da Sagrada Escritura, pois como diz São Jerônimo: “Ignorar as Escrituras é ignorar Cristo”. E “Cristo é Caminho, a Verdade e Vida” (Jo 14,6) que devemos seguir para termos “vida em abundância” (Jo 10,10).
Como seria bom se tomássemos consciência da importância da Palavra de Deus em nossa vida, revelada na Sagrada Escritura. Não basta ter uma Bíblia, até luxuosa, em nossa casa. É necessário lê-la e meditá-la com atenção, pois é sempre Cristo quem fala, é Cristo quem clama e é Cristo quem ensina e cura.
Eis o tempo favorável para isso. Um mês inteiro dedicado à Bíblia, um tempo precioso para procurar aprender sempre mais sobre a Palavra de Deus, para compreender a ação de Deus na história da humanidade. A Igreja, chamando-nos a meditar a Palavra de Deus durante todo este mês, quer nos dizer que devemos tratar com toda a reverência a Sagrada Escritura e colocá-la no coração, e não somente sobre uma estante.
Pautemos a nossa vida no caminho da Sagrada Escritura, pois como diz São Jerônimo: “Ignorar as Escrituras é ignorar Cristo”. E “Cristo é Caminho, a Verdade e Vida” (Jo 14,6) que devemos seguir para termos “vida em abundância” (Jo 10,10).
Nenhum comentário:
Postar um comentário