Tema abordado no encontro de catequistas no último dia 26/10/08 pelo Padre Paulo H. Facin
OBJETIVO GERAL
EVANGELIZAR A PARTIR DO ENCONTRO COM JESUS CRISTO, COMO DISCÍPULOS MISSIONÁRIOS, À LUZ DA EVANGÉLICA OPÇÃO PREFERENCIAL PELOS POBRES, PROMOVENDO A DIGNIDADE DA PESSOA, RENOVANDO A COMUNIDADE, PARTICIPANDO DA CONSTRUÇÃO DE UMA SOCIEDADE JUSTA E SOLIDÁRIA, “PARA QUE TODOS TENHAM VIDA E A TENHAM EM ABUNDÂNCIA” (Jo 10,10).
Vida plena para todos
As Diretrizes da Ação Evangelizadora estão no espírito da Conferência de Aparecida. A Igreja é chamada a proclamar a mensagem do Evangelho para que os povos tenham vida e a tenham em abundância.
A missão de Jesus Cristo consistiu em levar à humanidade esta vida em palavras e em ações. As condições de vida em sua miséria e dor contradizem o projeto do Pai e desafiam os cristãos. A evangelização é tarefa de todos os fiéis, em virtude de seu batismo; faz parte integrante da identidade cristã.
Horizonte das Diretrizes da Ação Evangelizadora
Dentro do método - VER, JULGAR, AGIR:
1º) VER: A realidade na atual sociedade brasileira de cunho cultural, social, econômico, político, ético e religioso.
2º) JULGAR: Uma iluminação teológica explicita as quatro exigências intrínsecas da evangelização, através do tríplice múnus: da Palavra, da Liturgia e da Caridade.
3º) AGIR: As pistas de ação pastoral em nível da pessoa, comunidade e sociedade.
No último capítulo, veremos a Missão Continental em nosso País – “Ai de mim se eu não evangelizar”.
VER
A realidade nos interpela
Faremos um olhar sobre a realidade brasileira em meio a luzes e sombras. As grandes mudanças desafiam-nos a discernir os ‘sinais dos tempos’ à luz do Espírito Santo, a serviço do Reino.
Aproveitamos a contribuição das ciências sociais e humanas, ao conhecer melhor a realidade e clarear suas causas. Essas transformações têm alcance global. Um fator determinante dessas mudanças é a ciência e a tecnologia.
Os discípulos missionários procuram ver como este fenômeno afeta a vida, o sentido religioso e ético de nossos irmãos.
Situação Sócio-Cultural
O contexto sócio-cultural comprova o fenômeno de uma crescente fragmentação dos referenciais de sentido e relativização dos valores. Gera critérios parciais nas realidades da vida, nas opções religiosas e nos relacionamentos pessoais.
Esses critérios parciais, não conseguindo oferecer um significado adequado a toda a realidade, geram uma crise de sentido.
Levam as pessoas a sentirem-se frustradas pela dificuldade em influir nos acontecimentos.
No campo cultural, prevalece, na opinião pública, a impressão de desencanto, inclusive nos países ricos, os mais beneficiados pela globalização.
Busca de uma satisfação imediata
A globalização provocou um aumento sensível de riscos: possíveis desastres químicos e atômicos, catástrofes climáticas e ecológicas, conseqüência da intervenção humana agressiva ao meio ambiente. Diante das incertezas e do risco, as pessoas buscam satisfação imediata.
A sociedade mantém aceso o desejo desenfreado de consumo. As novas gerações são as mais afetadas em suas aspirações pessoais por essa cultura do consumo. Afirmam o presente porque o passado perdeu relevância. Para elas, o futuro é incerto. Participam da lógica da vida como espetáculo, considerando o corpo como referência de sua realidade presente.
Novos tipos de relacionamento
A passagem da agricultura para a indústria concentrou nas cidades a população. O crescimento dos meios de comunicação de massa levou a cidade a difundir padrões culturais nas regiões rurais. A grande cidade favorece o contato com uma pluralidade de expressões culturais. Multiplica as possibilidades de escolha, constrói a sua própria identidade.
Diante do perigo da massificação, o indivíduo tem na família um apoio fundamental, embora mais frágil e exposta a rupturas.
Além da família, o indivíduo procura novos relacionamentos, a partir de sua escolha, por afinidade de interesses.
Entre as experiências, marcadas por afinidades emocionais, estão as comunidades e os movimentos religiosos.
Situação Econômica
A face de maior êxito da globalização é sua dimensão econômica que se sobrepõe às outras dimensões da vida humana. A dinâmica do mercado absolutiza a eficácia e a produtividade como valores reguladores das relações humanas liberal, conduzidos por uma ideologia do lucro que estimula a concorrência.
Localizamos aí os rostos concretos de antigas e novas pobrezas: moradores de rua, migrantes, dependentes de substâncias químicas, mulheres excluídas por questões de gênero, etnia e situação sócio-econômica; crianças e adolescentes em situação de risco pessoal e social. Os novos pobres são descartáveis.
Outra mudança sócio-econômica é o desemprego estrutural. O fenômeno do desemprego estrutural atinge a vida e a dignidade de milhões de pessoas, a começar pelos jovens.
Situação Sócio-Política
O enfraquecimento da política decorre das mudanças culturais, do crescimento do poder dos grandes grupos econômicos, impondo suas decisões e substituindo as instâncias políticas, com riscos para a democracia. Houve diminuição da confiança do povo nos políticos, nas instituições públicas e nos três poderes do Estado.
Em contrapartida, surgiram novos sinais de esperança e de empenho político: organizações alternativas; movimentos sociais, sem vinculação partidária, para defender seus direitos.
No entanto, cresce a banalização da vida: a manipulação de embriões, homicídios por motivos banais...
A Ecologia
A rica biodiversidade do Brasil, com seus biomas, tem suscitado cobiça internacional. Intensificam-se a devastação ambiental da Amazônia e as agressões à dignidade e à cultura dos povos indígenas. O acervo de conhecimentos tradicionais tem sido objeto de apropriação intelectual ilícita, sendo patenteados por indústrias farmacêuticas e de biogenética.
Isso é conseqüência de um modelo de desenvolvimento econômico, que privilegia o mercado financeiro e prioriza o agro-negócio. As grandes indústrias extrativistas e a agro-indústria nem sempre respeitam os direitos das populações locais.
A Situação Religiosa
A mentalidade individualista alastra-se também no campo religioso. O indivíduo escolhe sua religião num contexto pluralista.
Aderindo a uma instituição religiosa, ele tende a escolher crenças, ritos e normas que lhe agradam subjetivamente. Constrói sua religião pessoal com fragmentos e práticas de várias religiões. Cresce a atração por práticas esotéricas, afetando a fé cristã.
Uma crescente tendência em setores da sociedade admite a prática religiosa apenas na esfera privada, em base a uma sociedade laicista, criticando as manifestações da Igreja sobretudo em matéria de moral.
Tendências religiosas no Brasil
Essas tendências, no Brasil, apareceram no Censo 2000. Evidenciam a diversidade das situações regionais. Os principais dados:
Diminuição dos católicos: 83,3% (1991) para 73,9% (2000);
Aumento dos evangélicos, de 9,0% (1991) para 15,6% (2000);
Aumento dos “sem religião”, passando de 4,7% da população (1991) para 7,4% (2000), ou de 7 para 12,5 milhões.
Pesquisas recentes do IBGE e da Fundação Getúlio Vargas, avaliadas com discernimento, apontam para uma “modernização” dos hábitos dos brasileiros e para um crescimento do individualismo e do subjetivismo mas mostram a religiosidade ainda alta. Não obstante, devemos reconhecer a existência de pessoas que se dizem atéias.
JULGAR
Discípulos Missionários em uma Igreja em estado permanente de Missão
Comunidade Missionária: Ao acolher a pessoa de Jesus Cristo, pela fé, o cristão se une a ele e entra em comunhão com o Pai e o Espírito Santo. A comunhão com a Santíssima Trindade é o fundamento da comunhão na Igreja, e da missão no mundo.
A Igreja evangeliza como comunidade de amor. Atrai seus membros para viver o amor fraterno e os interpela a participar da “aventura da fé”. A Igreja é a “casa e escola de comunhão”. Constitui uma unidade orgânica com diversidade de carismas e serviços, animada por uma espiritualidade de comunhão missionária.
As Exigências e os Âmbitos da Evangelização
As atuais Diretrizes da evangelização ressaltam como exigências intrínsecas: o serviço, o diálogo, o anúncio e o testemunho de comunhão.
O evangelizador se põe a serviço do dinamismo da humanização, da reconciliação e da inserção social. Este serviço pressupõe o conhecimento de concepções de vida, dos problemas existenciais, dos anseios e frustrações, das alegrias e tristezas. Isto exige escuta e diálogo sobre o sentido da existência, a fé em Deus e a oração. Neste diálogo será possível esclarecer as razões da nossa esperança e chegar ao anúncio do Evangelho. Da fé em Jesus Cristo nasce a comunidade, chamada a dar o testemunho da comunhão.
Vocação e Missão dos Discípulos Missionários
O discípulo é chamado por Jesus Cristo para com Ele conviver, participar de sua Vida, unir-se à sua Pessoa e aderir à sua missão. Assume “o estilo de vida do próprio Jesus”: amor incondicional, solidário, acolhedor até a doação da própria vida; assim compartilha do destino do Mestre. Todo discípulo é missionário. O encontro pessoal com Jesus Cristo impulsiona a promover o Reino da Vida, que diz respeito à totalidade da existência - a dimensão pessoal, familiar, social e cultural.
A salvação de Jesus Cristo deve atingir as relações sociais, envolve a promoção humana e a autêntica libertação. Logo, o encontro com Jesus Cristo nos pobres é uma dimensão constitutiva de nossa fé em Jesus Cristo.
A missão segundo o tríplice múnus
A Igreja oferece o acesso à Palavra de Deus, à celebração da Eucaristia, e cuida da caridade fraterna, através dos ministérios: da Palavra, da Liturgia e da Caridade.
Exigências do Ministério da Palavra
A proclamação da Palavra de Deus pela Igreja é decisiva.
O poder do Espírito e da Palavra contagiam as pessoas e as levam a escutar a Jesus Cristo, a crer n’Ele. O anúncio e a acolhida da Palavra são fundamentais para a vida e a missão da Igreja. Os pastores se empenhem para que a Palavra seja anunciada, com homilias bem preparadas.
Faz-se necessária uma pastoral bíblica para uma evangelização inculturada. O ministério da Palavra exige o ministério da catequese. As famílias estão despreparadas para assumir a responsabilidade da educação da fé. A importância da catequese não se limita às crianças e aos jovens. As universidades católicas promovam o diálogo entre fé e razão, fé e cultura e o conhecimento da Doutrina Social da Igreja.
Ministério da Liturgia
A Liturgia: a celebração do mistério pascal de Cristo e da história da salvação. Ela é ação ritual, com sinais e palavras.
Pelo batismo, as pessoas aderem a Cristo e as insere na comunidade cristã. Pela confirmação, o cristão é imbuído do Espírito para viver o compromisso da fé. Pela eucaristia, a Igreja celebra o memorial da morte e ressurreição de Cristo. Pela penitência-reconciliação, a Igreja celebra o amor misericordioso do Pai que perdoa. Pela unção dos enfermos, a Igreja se une ao sofrimento dos doentes e idosos. Pelo sacramento da ordem, o Espírito constitui os ministérios ordenados a serviço do sacerdócio comum. Pelo sacramento do matrimônio, a Igreja celebra o amor de Deus pela humanidade e a entrega de Cristo por sua esposa, a Igreja.
Ministério da Caridade
O centro da vida cristã é o amor-doação. Quem permanece no amor permanece em Deus e Deus nele. O distintivo dos cristãos: “Como eu vos amei, assim também vós deveis amar-vos uns aos outros. Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos”. A opção pelos pobres, implícita na fé cristológica, deverá atravessar as prioridades pastorais.
A globalização produziu novos rostos de pobres: migrantes, vítimas da violência, refugiados, pessoas portadoras do vírus HIV, os tóxico-dependentes, meninos/as vítimas da prostituição, da violência, de tráfico de pessoas, de abortos, do trabalho infantil, pessoas com necessidades especiais, desempregados, analfabetos digitais, habitantes de rua...
Os cristãos são impulsionados pelo Espírito a participar da vida pública. Os leigos/as devem estar presentes na vida pública, atuando como sujeitos eclesiais e competentes interlocutores entre a Igreja e a sociedade.
A Formação dos Discípulos Missionários
Diante da atual sociedade pluralista e secularizada faz-se necessário reforçar uma formação dos discípulos missionários. O processo formativo se estende aos batizados não evangelizados - a maioria dos nossos católicos -, com uma identidade católica pessoal.
A Igreja cresce por ‘atração’ como Cristo ‘atrai tudo a si’ com a força de seu amor”. Começa com uma pergunta: “a quem procuram?” (Jo 1,38). Seguiu-se um convite : “venham e verão” (Jo 1,39).
Esta narração permanece na história como síntese do método cristão. A Igreja Particular e as entidades eclesiais devem ter como prioridade um projeto orgânico de formação. São fundamentais: a organização e a articulação dos leigos através dos Conselhos Diocesanos, Regionais e do Conselho Nacional dos Leigos do Brasil (CNLB).
A Espiritualidade do discípulo missionário
Os sujeitos da evangelização sejam alimentados por uma espiritualidade missionária conforme os dons, os carismas e ministérios. A ação do Espírito Santo faz arder o coração do seguidor de Jesus e o coloca no caminho dos irmãos.
A fidelidade ao Evangelho e a autenticidade do testemunho fazem parte da missão evangelizadora.
Nada substitui a experiência do Deus vivo: escuta da Palavra de Deus - no livro da Escritura e no livro da vida; participação na eucaristia; oração e a presença na realidade humana. O Espírito precede a ação e o assiste nas dificuldades, mesmo nos fracassos.
AGIR
Pistas de Ação para a Ação Evangelizadora
Três âmbitos de ação: a pessoa,a comunidade e a sociedade.
1.PROMOVER A DIGNIDADE DA PESSOA
O Desafio: A construção da identidade pessoal e da liberdade autêntica na atual sociedade.
A Fé Cristã: Filhos de Deus, nós o somos! (1 Jo 3,2)
A consciência missionária deve ter presente as pessoas como sinal do Reino de Deus. No Brasil tem crescido a experiência da visitação: às famílias e às residências, aos ambientes, aos locais de trabalho, às prisões e aos albergues. Estes locais se constituem em núcleos de convivência.
2. Renovar a Comunidade
O Desafio: A fragmentação da vida e a busca de relações mais humanas.
A Fé Cristã: Onde dois ou três estiverem reunidos, Eu estarei no meio deles! (mt 18,20).
A vida fraterna em comunidade alimenta atitudes de apoio mútuo, reconciliação, solidariedade e compromisso, partilha dos dons e dos bens a serviço na missão.
A experiência comunitária, vivida à luz da Boa Nova do Reino de Deus, conduz à fraternidade e à união. A variedade de vocações, espiritualidades e movimentos deve ser vista como riqueza sem competição, rejeição ou discriminação.
Comunidades Eclesiais de Base
Fruto de experiência em muitas regiões do Brasil, as comunidades eclesiais de base permitiram ao povo chegar a um conhecimento maior da Palavra de Deus, ao compromisso social, ao surgimento de novos serviços leigos e à educação da fé dos adultos.
Comunidade, dons, serviços e ministérios.
A comunhão de amor se manifesta na diversidade de carismas, serviços e ministérios. Toda Pessoa é portadora de dons em unidade e complementaridade com os dons dos outros. Neste sentido, se destacam: a diversidade ministerial; a formação dos conselhos; articulação das ações evangelizadoras
Comunidades que dialogam: Comunidades cristãs fechadas contradizem a dinâmica do Reino de Deus = sal, luz e fermento.
Diálogo ecumênico – A comunhão na fé professada no Credo e na Graça batismal une os católicos com as pessoas batizadas.
Diálogo inter-religioso – A verdadeira atitude de diálogo se estende para além dos cristãos: no encontro fraterno com religiões não cristãs. Este diálogo se estende aos mundos afro-descendente e indígena.
Comunidade essencialmente missionária
Os seus primeiros destinatários são os católicos afastados e indiferentes, alargando o horizonte na missão além fronteiras, em outras regiões e ambientes.
3.Construir uma Sociedade Solidária
O Desafio: O escândalo da exclusão e da violência na sociedade consumista interpela a solidariedade.
A Fé Cristã: “Não havia necessitados entre eles!” (At 4,34).
As condições de vida de milhões de abandonados e excluídos contradizem o projeto de Deus e desafiam os cristãos a um compromisso mais efetivo em prol da vida. A Igreja é chamada a ser uma Igreja Samaritana - sacramento de amor, de solidariedade e de justiça.
Pistas de Ação - Sociedade
A Igreja pode colaborar em diversificados caminhos de atuação:
Trabalhar por uma nova cultura de austeridade; estimular condições mínimas de subsistência; firmar o compromisso por políticas públicas; evitar sejam desviadas verbas sociais; estimular a segurança alimentar e nutricional; promover a justa distribuição de renda; combater a corrupção, através da Lei 9840; trabalhar pela segurança e pelo combate à criminalidade; incrementar a presença pastoral junto aos presidiários; promover uma sociedade que respeite a diferenças; educar para a preservação do meio ambiente
Compromisso solidário e compromisso social e político – Compromisso missionário nos novos areópagos
A solidariedade e o compromisso sócio-transformador levam a Igreja a assumir novas realidades. Entre eles, podemos destacar: o mundo das culturas, a realidade urbana, o mundo da educação e os meios de comunicação.
Incentive-se a participação social e política dos cristãos: nos Conselhos de Direitos, na busca de políticas públicas. ..
Apóiem-se as diferentes iniciativas de economia solidária: alternativas de trabalho e renda, consumo solidário, segurança alimentar, cuidado com o meio ambiente, formas de finanças solidárias, trabalho coletivo e busca do desenvolvimento local.
Diálogo com as culturas e a crescente urbanização
Os cristãos colaborem com grupos religiosos ou da sociedade civil, apoiando iniciativas ecumênicas, em parcerias com as populações de origem indígena e africana.
Tarefa importante: a formação de grupos no nível de decisão. Valorizar a busca da ética para superar o hedonismo, a corrupção e o vazio de valores. A ética social cristã é exigência para todos e uma contribuição da Igreja para uma sociedade justa. A educação pode ser adquirida através da formação na ação.
A urbanização é um fenômeno de amplo alcance. Ultrapassa os limites físicos das grandes cidades. A mentalidade surge em estreita ligação com os imensos aglomerados humanos e chega pelos meios de comunicação aos mais diversos recantos do País.
Mundo da educação e os meios de comunicação
A escola é lugar privilegiado de formação e promoção integral. A escola católica empenhe-se na sua identidade, como comunidade eclesial e centro de evangelização; é chamada a marcar sua presença por um projeto centrado na pessoa humana. A Ação Evangelizadora nas Universidades Católicas exige uma explicitação prática de sua identidade católica. Os cristãos aprendam a utilizar os meios de comunicação: estimulando o espírito crítico atento à manipulação da opinião pública pela mídia.
A Igreja propõe aos cristãos: apoiar a sociedade civil para a reabilitação da ética na política; priorizar a criação de fontes de trabalho para setores marginalizados; incentivar a atenção às pessoas necessitadas de proteção internacional...
CONCLUSÃO – “AI DE MIM SE EU NÃO EVANGELIZAR”
A Conferência de Aparecida convocou a Igreja na América Latina a colocar-se em estado permanente de missão. “Anunciar o Evangelho não é título de glória para mim. É, antes, uma necessidade que se me impõe. Ai de mim se eu não evangelizar”.
Nós, Igreja no Brasil, assumimos o compromisso com a Missão Continental, conforme a inspiração de Aparecida, com rosto brasileiro. E o fazemos à luz das atuais Diretrizes da Evangelização, assumindo a convocação para uma efetiva conversão pastoral.
Os sujeitos privilegiados desta missão são cada comunidade eclesial e, dentro dela, cada fiel leigo/a.
enviado pelo Pe. Paulo Henrique Facin
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