domingo, novembro 23

"O REI DOS REIS"




FESTA DE CRISTO REI - Ano A - Cor Branca


“Senhor Jesus Cristo Rei do Universo! Louvor e glória a Deus!”




Em nossos dias as pessoas estão cada vez mais conscientes das responsabilidades e do domínio sobre o mundo. O desafio está em compreender que sem Jesus nada podemos fazer. Cabe ao cristão, convivendo com as demais pessoas, testemunhar a união íntima que existe entre a realidade humana e a fé viva em Jesus Cristo. Na obediência até a morte e morte de cruz, ao colocar em prática as bem-aventuranças, entrando na corrente universal do amor, devemos trabalhar diretamente para que a inteligência e a técnica reconheçam Aquele que é o Senhor de todas as coisas. Lembrando sempre que, apesar do pecado, temos condições de buscar a misericórdia, dominar e não destruir o planeta, sempre fiel e submisso ao Imortal e Rei Nosso Senhor. No mundo presente possuímos cargos e nos fazemos autoridades, porém ocupações passageiras, pois quem reina é Ele, ao qual sejam dadas a honra e a glória para sempre. Jubilosamente, entoemos o cânticos ao Senhor!
PRIMEIRA LEITURA (Ez 34, 11-12. 15-17): -


"Eu mesmo vou apascentar as minhas ovelhas e fazê-las repousar!"
SALMO RESPONSORIAL Sl 23(22): -


"O Senhor é o Pastor que me conduz, não me falta coisa alguma!"
SEGUNDA LEITURA (1 Cor 15, 20-26.28): -


"Na realidade, Cristo ressuscitou dos mortos como primícias dos que morreram."
EVANGELHO (Mt 25,31-46): -


"Em verdade eu vos digo que todas as vezes que fizestes isso a um dos menores de meus irmãos, foi a mim que o fizestes!"




31 Quando, pois vier o Filho do homem na sua glória, e todos os anjos com ele, então se assentará no trono da sua glória; 32 e diante dele serão reunidas todas as nações; e ele separará uns dos outros, como o pastor separa as ovelhas dos cabritos; 33 e porá as ovelhas à sua direita, mas os cabritos à esquerda. 34 Então dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai. Possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo; 35 porque tive fome, e me destes de comer; tive sede, e me destes de beber; era forasteiro, e me acolhestes; 36 estava nu, e me vestistes; adoeci, e me visitastes; estava na prisão e fostes ver-me. 37 Então os justos lhe perguntarão: Senhor, quando te vimos com fome, e te demos de comer? ou com sede, e te demos de beber? 38 Quando te vimos forasteiro, e te acolhemos? ou nu, e te vestimos? 39 Quando te vimos enfermo, ou na prisão, e fomos visitar-te? 40 E responder-lhes-á o Rei: Em verdade vos digo que, sempre que o fizestes a um destes meus irmãos, mesmo dos mais pequeninos, a mim o fizestes. 41 Então dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o Diabo e seus anjos; 42 porque tive fome, e não me destes de comer; tive sede, e não me destes de beber; 43 era forasteiro, e não me acolhestes; estava nu, e não me vestistes; enfermo, e na prisão, e não me visitastes. 44 Então também estes perguntarão: Senhor, quando te vimos com fome, ou com sede, ou forasteiro, ou nu, ou enfermo, ou na prisão, e não te servimos? 45 Ao que lhes responderá: Em verdade vos digo que, sempre que o deixaste de fazer a um destes mais pequeninos, deixastes de o fazer a mim. 46 E irão eles para o castigo eterno, mas os justos para a vida eterna.





Fonte: Catholic.net

A festa de Cristo Rei é uma das festas mais importantes do calendário litúrgico, porque celebramos que Cristo é o Rei do universo. Seu Reino é o Reino da verdade e da vida, da santidade e da graça, da justiça, dor amor e da paz. A festa de Cristo Rei foi instaurada pelo Papa XI em 11 de março de 1925. Com esta festa o Papa quis motivar os católicos a reconhecer em publico que o mandatário da Igreja é Cristo Rei.Ao encerrar o ano litúrgico com esta festa queremos ressaltar a importância de Cristo como centro de toda a história universal. É o alfa e o ômega, o principio e o fim. Cristo reina nas pessoas com sua mensagem de amor, justiça e serviço. O Reino de Cristo é eterno e universal, isto é, para sempre e para todos os homens e mulheres.A festa de Cristo Rei tem um sentido escatológico, pois celebramos Cristo como Rei de todo o universo. Sabemos que o Reino de Cristo já começou, pois Cristo se fez presente na terra a partir da sua vinda ao mundo a mais de dois mil anos, porem Cristo não reinará definitivamente sobre todos os homens até que volte ao mundo com toda a sua glória ao final dos tempos, na Parúsia.Se quisermos conhecer o que Jesus nos antecipou desse grande dia, podemos ler o Evangelho de Mateus 25, 31-46. Na festa de Cristo Rei celebra-se que Cristo começa a reinar em nossos corações no momento em que nós permitimos, e assim o Reino de Deus pode fazer-se presente em nossa vida. Desta forma vamos instaurando desde agora o Reino de Cristo em nós mesmos e em nossos lares, em nosso emprego e nos ambiente que freqüentamos. Jesus nos fala das características do seu Reino através de varias parábolas no capitulo 13 de Mateus:
O reino dos céus é semelhante a um grão de mostarda que um homem tomou, e semeou no seu campo; o qual é realmente a menor de todas as sementes; mas, depois de ter crescido, é a maior das hortaliças, e faz-se árvore, de sorte que vêm as aves do céu, e se aninham nos seus ramos.
O reino dos céus é semelhante ao fermento que uma mulher tomou e misturou com três medidas de farinha, até ficar tudo levedado.
O reino dos céus é semelhante a um tesouro escondido no campo, que um homem, ao descobrí-lo, esconde; então, movido de gozo, vai, vende tudo quanto tem, e compra aquele campo.
O reino dos céus é semelhante a uma rede lançada ao mar, e que apanhou toda espécie de peixes. E, quando cheia, puxaram-na para a praia; e, sentando-se, puseram os bons em cestos; os ruins, porém, lançaram fora.
Nestas parábolas, Jesus nos faz ver claramente que vale a pela buscá-lo e encontra-lo. Que viver o Reino de Deus vale mais que todos os tesouros da terra e que seu crescimento será discreto. A Igreja tem a incumbência de pregar e fazer crescer o reinado de Jesus Cristo entre os homens. Sua pregação e crescimento deve ser o centro de nossa vida como membros da Igreja. Trata-se de fazer com que Jesus Cristo reine no coração dos homens, no centro dos lugares, nas sociedades e nos povos. Com isto conseguiremos alcançar um mundo novo no qual reine o amor, a paz e a justiça e salvação eterna de todos os homens.Para conseguir que Jesus reine em nossa vida, em primeiro lugar devemos conhecer Cristo. A leitura e reflexão do Evangelho, a oração pessoal e os sacramentos são os meios para conhecê-lo e dos quais se recebe graças que vão abrindo nossos corações a seu amor. Devemos nos aproximar da Eucaristia, de Deus, para receber sua abundancia. Oremos com profundidade escutando o Cristo que nos fala.O terceiro passo e imitar Jesus Cristo. O amor nos levará, quase sem nós darmos conta, a pensar como Cristo, querer como Cristo e a sentir como Cristo, vivendo uma vida de verdadeira caridade e autenticidade cristã. Quando imitamos Cristo o conhecemos e o amamos, então podemos experimentar que o Reino de Cristo já começou em nós. Por ultimo, o compromisso apostólico que consiste em levar nosso amor a ação de estender o Reino de Cristo a todas as almas por meio de trabalhos concretos de apostolado. Nós não podemos nos deter. Nosso amor começará a se multiplicar. Dedicar nossa vida para aumentar o Reino de Cristo na terra é o melhor que podemos fazer, pois Cristo nos premiará com uma alegria, com uma paz profunda e imperturbável em todas as situações da vida. Ao longo da história há inumeráveis testemunhos de cristãos que deram a vida por Cristo como o Rei de suas vidas. Um exemplo são os mártires da guerra cristã no México nos anos 20, que por defender sua fé, foram perseguidos e morreram gritando “Viva Cristo Rei!”. A festa de Cristo Rei, ao finalizar o ano litúrgico é uma oportunidade de imitar estes mártires proclamando publicamente que Cristo é o Rei de nossas vidas, o Rei dos reis, o Principio e o Fim de todo o Universo.

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