Neste domingo, no Salão de Festas Nossa Senhora Aparecida, aconteceu o encontro de catequistas presidido pelo Padre Cézar, que comentou sobre o Bom Pastor, da importância de sermos anunciadores da Palavra e de conduzirmos nosso "rebanho" ao caminho de Jesus Cristo.
Foi convidada para falar sobre o tema, a coordenadora pedagógica da CEMEI, Patricia Bernardo Cataneo, que fez uma análise, não do Bom Pastor mas sim do comportamento e características naturais das ovelhas que Ele tem sob o Seu pastoreio. Disse, através de pesquisas e estudos após o convite para falar sobre o tema, que muitos de nós, cristãos, acreditamos que quando Jesus se identificou como o Bom Pastor e, por analogia, a nós, seres humanos, como as Suas ovelhinhas, Ele estava nos tecendo um elogio, pois a ovelha é um animalzinho tão dócil, tão fofinho, tão inofensivo, tão puro, tão bonzinho...
Porém, para uma boa compreensão da real intenção, ou percepção, do Mestre, devemos procurar conhecer o comportamento, hábitos e algumas características das ovelhas, como as que descreverei, fundamentadas em um livro que li, há muitos anos, escrito por um pastor evangélico que em sua vida exerceu também a atividade de pastor de ovelhas.
Segundo ele, as ovelhas por dificuldade de faro, são susceptíveis a ingerir tudo o que encontram pela frente, não distinguindo as ervas daninhas - que podem lhes fazer mal ou mesmo levá-las a morte - da relva boa e saudável que lhes alimenta e lhes faz bem. Se no pasto existirem flores ou sementes coloridas de ervas venenosas que atraiam sua atenção, as ovelhas vão comendo e se envenenando. Por isso a necessidade permanente do pastor ir à frente, observando as pastagens para evitar que elas comam e morram.
Ao compará-las conosco Jesus quis nos ensinar que, como as ovelhas, nós também vamos ingerindo, indistintamente, tudo aquilo que vemos pela frente: ideologias, novidades, teorias, seitas, misticismos, modismos que, muitas vezes, apresentando-se a nós com um grande brilho, ou então com um colorido diferente e inédito, nos atraem e nos envolvem, para depois nos contaminarem lentamente até a nossa morte espiritual e física. Entre elas identificamos as drogas, algumas leituras, alguns hábitos modernos, etc.
Da mesma maneira este pastor acrescenta que as ovelhas, quando são atormentadas por aquelas pequeninas moscas que, atraídas pelo cheiro do suor, tentam pousar em suas caras, ficam tão desesperadas que começam a bater com a cabeça nas árvores ou em pedras, na vã tentativa de espantar estes insetos, chegando, em alguns casos, a sofrer fraturas na cabeça e morrer. Por isso o pastor tem o costume de ungir a cabeça delas com óleo misturado com essências para repelir estes irritantes insetos.
Nós também quando nos deixamos envolver por pensamentos e tentações que teimam em pousar ou permanecer em nossas mentes, nos atormentamos e começamos a “bater as nossas cabeças” teimosamente, tomando atitudes impensadas, agindo impulsivamente, etc. Se Jesus, o Bom Pastor, não vier em nosso auxílio, derramando o óleo do Espírito Santo sobre nós, não conseguiremos, sozinhos, nos livrarmos destes pequenos tormentos.
O mesmo pastor conta ainda sobre os conflitos entre as ovelhas. Quando duas delas disputam a mesma coisa começam a bater a cabeça uma contra a outra até uma, ou ambas, se ferirem gravemente. É necessária a presença constante do pastor a vigiar as ovelhas briguentas e a apartá-las, antes que se machuquem seriamente.
Nós, quando nos desentendemos com um, ou mais, de nossos irmãos, ficamos trocando “farpas”, revidando as agressões físicas ou verbais, nos vingando assim, um do outro, incessantemente, sem nos perdoarmos. Precisamos de Jesus o Bom Pastor para nos apartar e nos ensinar a termos paciência com nossos irmãos, a nos perdoarmos uns aos outros e a dividirmos irmanamente tudo o que temos: dons espirituais e bens materiais.
Uma outra informação, que este pastor deu, é sobre a tosquia das ovelhas. A lã vai crescendo ao redor do corpo e com o acúmulo de sujeira (já que as ovelhas não se limpam como os felinos) agregada aos pêlos, elas ficam cada vez mais pesadas. Se a lã se molhar elas ficam sujas e encharcadas, daí o peso é tanto que elas caem no chão e não conseguem mais se levantar com suas próprias forças. Se o pastor não acudi-las, ajudando-as a ficarem em pé novamente, as ovelhas podem morrer ali sozinhas. Por isso a necessidade da tosquia constante de sua lã, para a sua segurança e sua proteção.
Nós, durante nossa caminhada nesta vida, vamos acumulando “sujeiras” (pecados) que se agregam a nós. Pecados que se juntando aos bens materiais que vamos acumulando no decorrer de nossas vidas, vão nos tornando cada vez mais pesados. Quando caímos, pelo fardo de nossos pecados e de nosso apego às coisas materiais, se o Bom Pastor não nos estender Sua mão, oferecendo-nos o perdão e sugerindo a partilha de nossos bens, morreremos prostrados e solitários, sob o peso de nossas culpas e de nossa ganância.
Outro ensinamento é sobre aquela ovelhinha que nas ilustrações antigas aparece nos ombros do pastor, sendo por ele carregada para todos os lugares. Nossa primeira impressão é que esta ovelha deva ser a preferida do pastor, a ovelha mais dócil e mais obediente, não é? Nada disso! Esta é a ovelha fujona e teimosa, que não obedece ao Pastor e sempre escapa do rebanho, colocando em risco a própria vida, pois sozinha, longe do pastor e do grupo, ela fica vulnerável ao lobo que pode atacá-la a qualquer instante.
O pastor zeloso, desistindo de educá-la, quebra os ossos de uma de suas patinhas dianteiras, para que ela não consiga mais fugir e, a partir daí, carinhosamente, passa a carregá-la em seus ombros por toda parte, cuidando dela e alimentando-a pacientemente, como um Bom Pastor.
Quando, muitas vezes, sofremos uma “poda” de Deus que nos impede de caminhar livremente como gostaríamos de caminhar, isto pode ser um gesto de amor d’Ele nos impedindo que, com o mau uso de nossa liberdade, possamos ficar vulneráveis aos ataques dos muitos “lobos” que pelas estradas da vida nos espreitam, aguardando o momento certo para dar o bote.
Da próxima vez que ouvirmos de alguém, ou lermos nos Evangelhos, que nós somos as ovelhas do rebanho de Jesus, vamos ficar atentos para observarmos que atitudes iremos tomar durante o Seu pastoreio em nossas vidas.
Porém, para uma boa compreensão da real intenção, ou percepção, do Mestre, devemos procurar conhecer o comportamento, hábitos e algumas características das ovelhas, como as que descreverei, fundamentadas em um livro que li, há muitos anos, escrito por um pastor evangélico que em sua vida exerceu também a atividade de pastor de ovelhas.
Segundo ele, as ovelhas por dificuldade de faro, são susceptíveis a ingerir tudo o que encontram pela frente, não distinguindo as ervas daninhas - que podem lhes fazer mal ou mesmo levá-las a morte - da relva boa e saudável que lhes alimenta e lhes faz bem. Se no pasto existirem flores ou sementes coloridas de ervas venenosas que atraiam sua atenção, as ovelhas vão comendo e se envenenando. Por isso a necessidade permanente do pastor ir à frente, observando as pastagens para evitar que elas comam e morram.
Ao compará-las conosco Jesus quis nos ensinar que, como as ovelhas, nós também vamos ingerindo, indistintamente, tudo aquilo que vemos pela frente: ideologias, novidades, teorias, seitas, misticismos, modismos que, muitas vezes, apresentando-se a nós com um grande brilho, ou então com um colorido diferente e inédito, nos atraem e nos envolvem, para depois nos contaminarem lentamente até a nossa morte espiritual e física. Entre elas identificamos as drogas, algumas leituras, alguns hábitos modernos, etc.
Da mesma maneira este pastor acrescenta que as ovelhas, quando são atormentadas por aquelas pequeninas moscas que, atraídas pelo cheiro do suor, tentam pousar em suas caras, ficam tão desesperadas que começam a bater com a cabeça nas árvores ou em pedras, na vã tentativa de espantar estes insetos, chegando, em alguns casos, a sofrer fraturas na cabeça e morrer. Por isso o pastor tem o costume de ungir a cabeça delas com óleo misturado com essências para repelir estes irritantes insetos.
Nós também quando nos deixamos envolver por pensamentos e tentações que teimam em pousar ou permanecer em nossas mentes, nos atormentamos e começamos a “bater as nossas cabeças” teimosamente, tomando atitudes impensadas, agindo impulsivamente, etc. Se Jesus, o Bom Pastor, não vier em nosso auxílio, derramando o óleo do Espírito Santo sobre nós, não conseguiremos, sozinhos, nos livrarmos destes pequenos tormentos.
O mesmo pastor conta ainda sobre os conflitos entre as ovelhas. Quando duas delas disputam a mesma coisa começam a bater a cabeça uma contra a outra até uma, ou ambas, se ferirem gravemente. É necessária a presença constante do pastor a vigiar as ovelhas briguentas e a apartá-las, antes que se machuquem seriamente.
Nós, quando nos desentendemos com um, ou mais, de nossos irmãos, ficamos trocando “farpas”, revidando as agressões físicas ou verbais, nos vingando assim, um do outro, incessantemente, sem nos perdoarmos. Precisamos de Jesus o Bom Pastor para nos apartar e nos ensinar a termos paciência com nossos irmãos, a nos perdoarmos uns aos outros e a dividirmos irmanamente tudo o que temos: dons espirituais e bens materiais.
Uma outra informação, que este pastor deu, é sobre a tosquia das ovelhas. A lã vai crescendo ao redor do corpo e com o acúmulo de sujeira (já que as ovelhas não se limpam como os felinos) agregada aos pêlos, elas ficam cada vez mais pesadas. Se a lã se molhar elas ficam sujas e encharcadas, daí o peso é tanto que elas caem no chão e não conseguem mais se levantar com suas próprias forças. Se o pastor não acudi-las, ajudando-as a ficarem em pé novamente, as ovelhas podem morrer ali sozinhas. Por isso a necessidade da tosquia constante de sua lã, para a sua segurança e sua proteção.
Nós, durante nossa caminhada nesta vida, vamos acumulando “sujeiras” (pecados) que se agregam a nós. Pecados que se juntando aos bens materiais que vamos acumulando no decorrer de nossas vidas, vão nos tornando cada vez mais pesados. Quando caímos, pelo fardo de nossos pecados e de nosso apego às coisas materiais, se o Bom Pastor não nos estender Sua mão, oferecendo-nos o perdão e sugerindo a partilha de nossos bens, morreremos prostrados e solitários, sob o peso de nossas culpas e de nossa ganância.
Outro ensinamento é sobre aquela ovelhinha que nas ilustrações antigas aparece nos ombros do pastor, sendo por ele carregada para todos os lugares. Nossa primeira impressão é que esta ovelha deva ser a preferida do pastor, a ovelha mais dócil e mais obediente, não é? Nada disso! Esta é a ovelha fujona e teimosa, que não obedece ao Pastor e sempre escapa do rebanho, colocando em risco a própria vida, pois sozinha, longe do pastor e do grupo, ela fica vulnerável ao lobo que pode atacá-la a qualquer instante.
O pastor zeloso, desistindo de educá-la, quebra os ossos de uma de suas patinhas dianteiras, para que ela não consiga mais fugir e, a partir daí, carinhosamente, passa a carregá-la em seus ombros por toda parte, cuidando dela e alimentando-a pacientemente, como um Bom Pastor.
Quando, muitas vezes, sofremos uma “poda” de Deus que nos impede de caminhar livremente como gostaríamos de caminhar, isto pode ser um gesto de amor d’Ele nos impedindo que, com o mau uso de nossa liberdade, possamos ficar vulneráveis aos ataques dos muitos “lobos” que pelas estradas da vida nos espreitam, aguardando o momento certo para dar o bote.
Da próxima vez que ouvirmos de alguém, ou lermos nos Evangelhos, que nós somos as ovelhas do rebanho de Jesus, vamos ficar atentos para observarmos que atitudes iremos tomar durante o Seu pastoreio em nossas vidas.
Ficamos impressionados com a exposição da professora, pois ela soube retratar muito bem as palavras do pastor e conduziu sua palestra com clareza, objetividade e segurança. Parabéns!
Ainda nos conduziu em dinâmicas e um delicioso café fraternal.
Estamos gratos, Pe. Cézar, pela iniciativa, pois precisamos todos os dias ser fortalecidos pela Fé!
Por Ana Lúcia
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