quinta-feira, janeiro 31

29 Perguntas e Respostas sobre a Quaresma


O início da Quaresma é marcado com a celebração da quarta-feira de cinzas que abre este grande tempo litúrgico com um convite a penitência e a uma reflexão sobre nossas vidas e sobre as falsas alegrias deste mundo.

Para humilhar nosso orgulho e nos recordar a sentença de morte que havemos de sofrer em conseqüência do pecado, a Igreja nos coloca cinzas na cabeça, ao mesmo tempo que nos diz:"Lembra-te que és pó e ao pó hás de tornar".Esses símbolos são resquícios de uma antiga cerimonia de que nos fala o pontifical. Com efeito antigamente, os fiéis que tinham cometidos faltas graves, de notoriedade pública, deviam submeter-se à penitência pública. Na quarta-feira de cinzas o pontífice benzia os cilícios que deviam trazer durante a quaresma; enquanto o coro entoava os salmos penitenciais, eram expulsos do lugar santo. Só na quinta-feira Santa depunham as vestes de penitência e se lhes dava a faculdade de entrar na igreja mediante a absolvição sacramental.A cerimonia de benção e imposição de cinzas, tal como a conhecemos atualmente, é um vestígio de uma e transposição da antiga penitencia pública, tornando-se oque era apenas aplicado a uma determinada categoria de fiéis hoje sendo extensivo a todos.A quaresma trata-se de um período de 40 dias de penitência na qual os fiéis se preparam para a grande festa da páscoa, a maior de todas as celebrações cristãs.A quaresma começa na quarta-feira de cinzas e termina no sábado santo. Os três pilares da quaresma são o jejum, a oração e a esmola, sem esses pilares a quaresma não obtêm seu principal objetivo de conversão e de preparação das almas dos fiéis para a Páscoa. A cor roxa nos lembra a penitência e a abstinência que nos leva ao luto que cada vez se torna mais forte assim que nos aproximamos da Grande Semana, semana esta na qual Nosso Senhor derramou seu sangue.


Entenda o que é a Quaresma e tire as dúvidas mais comuns sobre este sagrado tempo litúrgico.


1 - O QUE É A QUARESMA?

Chamamos Quaresma o período de quarenta dias reservado a preparação da Páscoa, e indicado pela última preparação dos catecúmenos que deveriam receber nela o batismo.
2 - DESDE QUANDO SE VIVE A QUARESMA?

Desde o século IV se manifesta a tendência para constituí-la no tempo de penitência e de renovação para toda a Igreja, com a prática do jejum e da abstinência. Conservada com bastante vigor, menos em um princípio, nas igrejas do oriente, a prática penitencial da Quaresma vem sido cada vez maior no ocidente, mas deve se observar um espírito penitencial e de conversão.
3 - POR QUE A QUARESMA NA IGREJA CATÓLICA?

"A Igreja se une todos os anos, durante os quarenta dias da Grande Quaresma, ao Mistério de Jesus no deserto" (n. 540).
4 - QUAL É, PORTANTO, O ESPÍRITO DA QUARESMA?

Deve ser como um retiro coletivo de quarenta dias, durante os quais a Igreja, propondo a seus fiéis o exemplo de Cristo em seu retiro no deserto, se prepara para a celebração das solenidades pascoais, com a purificação do coração, uma prática perfeita da vida cristã e uma atitude penitencial.
5 - O QUE É A PENITÊNCIA?

A penitência, tradução latina da palavra grega que na Bíblia significa a conversão (literalmente a mudança do espírito) do pecador, designa todo um conjunto de atos interiores e exteriores dirigidos a reparação do pecado cometido, e o estado de coisas que resulta dele para o pecador. Literalmente mudança de vida, se diz do ato do pecador que volta para Deus depois de haver estado longe Dele, ou do incrédulo que alcança a fé.
6 - QUE MANIFESTAÇÕES TEM A PENITÊNCIA?

"A penitência interior do cristão pode ter expressões muito variadas. A Escritura e os Padres insistem sobre tudo em três formas: o JEJUM, a oração, a missa, que expressam a conversão com relação a si mesmo, com relação a Deus e com relação aos demais. Junto a purificação radical operada pelo Batismo ou pelo martírio, citam, como meio de obter o perdão dos pecados, os esforços realizados para reconciliar-se com o próximo, as lágrimas de penitência, a preocupação pela salvação do próximo, a intercessão dos santos e a prática da caridade "porque a caridade cobre a multidão dos pecados" (1 Pedro, 4,8.)." (Catecismo Igreja Católica, n. 1434).
7 - SOMOS OBRIGADOS A FAZER PENITÊNCIA?

"Todos os fiéis, cada um a seu modo, estão obrigados pela lei divina a fazer penitência; não obstante, para que todos se unam em alguma prática comum de penitência, se fixaram uns dias de penitência para os fiéis que se dedicam de maneira especial a oração, realizam obras de piedade e de caridade e se negam a si mesmos, cumprindo com maior fidelidade suas próprias obrigações e, sobre tudo, observando o jejum e a abstinência." (Código de Direito Canônico, c. 1249).
8 - QUAIS SÃO OS DIAS E TEMPOS PENITENCIAIS?

"Na Igreja universal, são dias e tempos penitenciais todas as Sextas-feiras do ano e o tempo de quaresma." Código de Direito Canônico, c. 1250).
9 - QUE DEVE SE FAZER TODAS AS SEXTAS-FEIRAS DO ANO?

Em lembrança do dia em que Jesus morreu na Santa Cruz, "todas as sextas-feiras, a não ser que coincidam com uma solenidade, deve se fazer a abstinência de carne, ou de outro alimento que seja determinado pela Conferência Episcopal; jejum e abstinência se guardarão na Quarta-feira de Cinzas e na Sexta-feira Santa." (Código de Direito Canônico, c. 1251).
10 - QUANDO É A QUARESMA?

A Quaresma começa na Quarta-feira de Cinzas e termina imediatamente antes da Missa Vespertina no Domingo de Páscoa . Todo este período forma uma unidade, podendo-se distinguir os seguintes elementos: 1. A Quarta-feira de Cinzas. 2. Os domingos, definidos como, I,II,III,IV e V; e o Domingo de Ramos da Paixão do Senhor. 3. A Missa Crismal. 4. As férias.
11 - O QUE É QUARTA-FEIRA DE CINZAS?

É um princípio da Quaresma; um dia especialmente penitencial, em que manifestamos nosso desejo pessoal de CONVERSÃO a Deus. Quando vamos aos templos em que nos impõem as cinzas, expressamos com humildade e sinceridade de coração, que desejamos nos converter e crer de verdade no Evangelho.
12 - QUANDO TEVE ORIGEM A PRÁTICA DAS CINZAS?

A origem da imposição da cinza pertence a estrutura da penitência canônica. Começou a ser obrigatória para toda a comunidade cristã a partir do século X. A liturgia atual conserva os elementos tradicionais: imposição da cinza e jejum rigoroso.
13 - QUANDO SE ABENÇOA E SE IMPÕEM A CINZA?

A benção e a imposição da cinza tem lugar dentro da Missa, após a homilia; embora em circunstâncias especiais, se pode fazer dentro de uma celebração da Palavra. As formas de imposição da cinza se inspiram na Escritura: Gn, 3, 19 e Mc 1, 15.
14 - DE ONDE PROVEM A CINZA?

A cinza procede dos ramos abençoados no Domingo da Paixão do Senhor, do ano anterior, seguindo um costume que se remonta ao século XII. A forma de benção faz relação a condição pecadora de quem a recebeu.
15 - QUAL É O SIMBOLISMO DA CINZA?

O simbolismo da cinza é o seguinte: 1. Condição fraca do homem, que caminha para a morte; 2. Situação pecadora do homem; 3. Oração e súplica ardente para que o Senhor os ajude; Ressurreição, já que o homem está destinado a participar no triunfo de Cristo;
16 - A QUE NOS CONVIDA A IGREJA NA QUARESMA?

A Igreja persiste nos convidando a fazer deste tempo como um retiro espiritual em que o esforço de meditação e de oração deve ser sustentado por um esforço de mortificação pessoal cuja medida, a partir deste mínimo, permanece a liberdade e generosidade de cada um.
17 - O QUE DEVE SE CONTINUAR VIVENDO NA QUARESMA?

Se vive bem a Quaresma, deverá se alcançar uma autêntica e profunda CONVERSÃO pessoal, preparando-nos, deste modo, para a maior festa do ano: o Domingo da Ressurreição do Senhor.
18 - O QUE É A CONVERSÃO?

Converter-se é reconciliar-se com Deus, apartar-se do mal, para estabelecer a amizade com o Criador. Supõe e inclui deixar o arrependimento e a Confissão (ver o Guia da Confissão) de todos e cada um de nossos pecados. Uma vez em graça (sem consciência de pecado mortal), temos de mudar desde dentro (em atitudes) tudo aquilo que não agrada a Deus.
19 - POR QUE SE DIZ QUE A QUARESMA É UM "TEMPO FORTE" E UM "TEMPO PENITENCIAL?

"Os tempos e os dias de penitência ao largo do ano litúrgico (o tempo de QUARESMA, cada Sexta-feira em memória da morte do Senhor) são momentos fortes da prática penitencial da Igreja. Estes tempos são particularmente apropriados para os exercícios espirituais, as liturgias penitenciais, as peregrinações como sinal de penitência, o jejum, a comunhão cristã de bens (obras caritativas e missionárias)." (Catecismo Igreja Católica, n. 1438)
20 - COMO CONCRETIZAR MEU DESEJO DE CONVERSÃO?

De diversas maneiras, mas sempre realizando obras de conversão, como , por exemplo: 1. Ir ao Sacramento da Reconciliação (Sacramento da Penitência ou Confissão) e fazer uma boa confissão: clara, concisa, concreta e completa. 2. Superar as divisões, perdoando e crescer em espírito fraterno. 3. Praticando as Obras de Misericórdia.
21 - QUAIS SÃO AS OBRAS DE MISERICÓRDIA?

As Obras de Misericórdia espirituais são: 1. Ensinar ao que não sabe. 2. Dar bons conselhos ao que necessita. 3. Corrigir ao que erra. 4. Perdoar as injúrias. 5. Consolar ao triste. 6. Sofrer com paciência as adversidades e fraquezas do próximo. 7. Rogar a Deus pelos vivos e pelos mortos As Obras de Misericórdia corporais são: 1. Visitar ao enfermo. 2. Dar de comer ao faminto. 3. Dar de beber ao sedento. 4. Socorrer ao cativo. 5. Vestir ao desnudo. 6. Dar abrigo ao peregrino. 7. Enterrar a os mortos.
22 - QUE OBRIGAÇÕES TEM UM CATÓLICO EM QUARESMA?

Tem que cumprir com o preceito do JEJUM e a ABSTINÊNCIA, assim como a CONFISSÃÓ e COMUNHÃO anual.
23 - EM QUE CONSISTE O JEJUM?

O JEJUM consiste em fazer uma única refeição ao dia, sendo que se pode comer algo menos que o de costume pela manhã e a noite. Não se deve comer nada entre os alimentos principais, salvo em caso de doença.
24 - A QUEM SE OBRIGA O JEJUM?

Se obriga a viver a lei do jejum, todos os maiores de idade. (cfr. CIC, c. 1252).
25 - O QUE É A ABSTINÊNCIA?

Se chama abstinência a proibição de comer carne (vermelha ou branca e seus derivados).
26 - A QUEM SE OBRIGA A ABSTINÊNCIA?

A lei da abstinência se obriga aos que já tem catorze anos.(cfr. CIC, c. 1252).
27 - PODE SER MUDADA A PRÁTICA DA ABSTINÊNCIA?

"A Conferência Episcopal pode determinar com mais detalhes o modo de observar o jejum e a abstinência, assim como substituirmos em parte por outras formas de penitência, sobre tudo por obras de caridade e práticas de piedade." (Código de Direito Canônico, c. 1253).
28 - O QUE IMPORTA DE VERDADE NO JEJUM E NA ABSTINÊNCIA?

Deve se cuidar no viver o jejum ou a abstinência com alguns mínimos, mas como uma maneira concreta como a que nossa Santa Mãe Igreja nos ajuda a crescer no verdadeiro espírito de penitência.
29 - QUE ASPECTOS PASTORAIS CONVÊM RESSALTAR NA QUARESMA?

O tempo de Quaresma é um tempo litúrgico forte, em que toda a Igreja se prepara para a celebração das festas pascais. A Páscoa do Senhor, o Batismo e o convite a reconciliação, mediante o Sacramento da Penitência, são suas grandes coordenadas. Se sugere utilizar como meios de ação pastoral: 1. A catequese do Mistério Pascal e dos sacramentos; 2. A exposição e celebração abundante da Palavra de Deus, como aconselha vivamente o cânon. 767, & 3, 3). 3. A participação, se possível diária, na liturgia quaresmal, nas celebrações penitenciais e, sobre tudo, na recepção do sacramento da penitência: "são momentos fortes na prática penitencial da Igreja" (CEC, n. 1438), fazendo notar que "junto as conseqüências sociais do pecado, detesta mesmo o pecado enquanto é ofensa a Deus"; 4. O desenvolvimento dos exercícios espirituais, as peregrinações, como penitência assinam, as privações voluntárias como o jejum, a caridade, as obras beneficentes e missionários.


Fonte: Encuentra

PALAVRA DO SACERDOTE



REINO DE DEUS: A RECOMPENSA DO PAI AOS BEM-AVENTURADOS


No evangelho das bem-aventuranças, a compreensão do projeto salvífico de Deus nos coloca diante de uma reflexão sobre o Reino e sua lógica.
Mais do que “reino” de Deus se deve falar de “reinado” de Deus.
“Reinado” de Deus é a ação positiva pela qual Deus transforma a realidade, e “reino” de Deus é o que ocorre neste mundo quando é Deus quem realmente reina: uma história, uma sociedade, um povo transformado segundo a vontade de Deus.
Ação de Deus – transformação de toda sociedade;
Pessoa: para ela Deus tem exigências e planos salvíficos – que o coração de pedra se transforme em coração de carne (Ez 36,26);
Para todo o povo: que o conflito torne-se reconciliação, e assim o lobo e o cordeiro possam comer juntos (Iz 11,6); que a guerra se torne paz, e assim as espadas sejam transformadas em enxadas (Iz 2,4); não haverá ali criancinhas que vivam apenas alguns dias, nem velhos que não completem a sua idade; o menino morrerá com cem anos (Iz 65,20); que a injustiça se torne justa e a vida seja possível, e assim os que trabalham no campo comam do fruto do seu trabalho e os que constroem casas morem nelas (Iz 65,21). Em síntese, que em oposição à realidade atual apareçam “os novos céus e a nova terra” (Iz 65,17).
Então, corresponde-se ao reino de Deus não só com esperança, mas também com uma esperança popular, de todo um povo e para todo um povo.


Material de apoio indicado para a reflexão:
Jesus, o libertador – Jon Sobrino – Ed. Vozes, pag112, 113
Bíblia de Jerusalém – Paulus

Escrito por Padre Cézar

quarta-feira, janeiro 30

CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2008


Fraternidade e defesa da vida
“Escolhe, pois, a vida” (Dt 30,19)
Baixe o material: RESUMO DO TEXTO BASE (word e slides), hino, CF 2008 em slides, cartaz, partituras e oração
Baixe o material disponível em seu computador:
TEXTO BASE - RESUMO (powerpoint)
- CF 2008 (powerpoint)-

HINO DA CAMPANHA DA FRATERNIDADE – 2008
Tema: Fraternidade e defesa da vida
Lema: "Escolhe, pois a vida"!

Letra: José Antônio de Oliveira
Música: Pedro Paulo Corrêa Cuzziol,
José Ricardo de Assis Coelho, Edgar Matias Bach hi,
Luana Bertolotti Bach hi.

1 Com carinho, desenhei este planeta;
Com cuidado, aqui plantei o meu jardim.
Com alegria, eu sonhei um paraíso,
Para a vida, dom de amor que não tem fim.
Ref.
Ponho, então à tua frente
Dois caminhos diferentes:
Vida e morte,e escolherás.
Sê sensato: escolhe a vida!
Parte o pão, cura as feridas!
Sê fraterno e viverás.

2 Fiz o homem e a mulher à minha imagem;
Por amor e para o amor, eu os criei.
Com meu povo, celebrei uma aliança.
O caminho da justiça eu ensinei.

3 Com tristeza vejo a vida desprezada,
Nos meus filhos e em toda a natureza.
Me entristece tantas vidas abortadas,
Dói em mim a violência e a pobreza.

4 Pelas margens desta vida há tanta gente
Que implora por justiça e dignidade.
Respeitar, cuidar da vida, é o que te peço;
Vai! Transforma a tua fé em caridade.

terça-feira, janeiro 29

Creio em Deus, Pai Todo-Poderoso




Os que crêem falam com Deus. Procuram palavras que exprimam a grandeza de Deus e expliquem que Ele é diferente: Tu és Santo, Tu és Glorioso, Tu és o Altíssimo. Prostram-se a seus pés e adoram-n'O.
Muitos justos, dos quais fala o Antigo Testamento, acreditam que aquele que vir a Deus face a face morrerá necessariamente. Mas o Antigo Testamento conhece homens cujo maior desejo é contemplar o rosto de Deus. São homens que tudo o que desejam é estar com Deus, porque acreditam, com fé, que o homem não pode ser feliz se não está junto de Deus. Acreditam que Deus castiga o pecado, mas sabem igualmente que o seu amor e a sua misericórdia são imensamente maiores do que a sua ira.
Eles dizem: Deus não quer humilhar-nos. Deus não amedronta as pessoas. Ele ama-as e quer ser amado. Ele diz de Si mesmo: "Como uma mãe consola o seu filho, assim Eu vos consolarei" (Is 66,13). E também: "Chamar-Me-ás 'Meu Pai' e não te afastarás de Mim" (Jr 3,19). Um justo que conhece bem a Deus, diz: "Tal como um pai se compadece de seus filhos, assim o senhor Se compadece dos que O temem" (Sl 103,13).
Que Deus nos pareça, por vezes, afastado, estranho e inacessível, faz parte do mistério do seu amor. E também que Ele nos faça sentir que os seus pensamentos e os seus caminhos não são os nossos (cf. Is 55,8).
Quando os poderes do mal prevalecem, Deus pode parecer-nos, por vezes, impotente. E, no entanto, quando sentimos faltar-nos as forças, ainda é válida a palavra que o enviado de Deus dirigiu a Abraão que duvidava - sendo ancião de noventa anos de idade - que fosse possível nascer-lhe um filho: "A Deus nada é impossível". É a mesma palavra que o anjo diz a Maria na Anunciação.
Aos que estão cansados de tanto trabalho, Deus sai ao seu encontro tomando-os nos seus braços. Procura os que estão sós e senta-Se a seu lado, como uma mãe. Enxuga as lágrimas dos que já perderam a esperança. Tranqüiliza os que têm dúvidas. O seu sorriso anima os desencorajados. Nada nem ninguém é capaz de resistir a Deus. O seu braço nunca é demasiado curto para ajudar. É isto principalmente o que queremos dizer quando afirmamos: Deus é todo-poderoso. Todo-poderoso para ajudar, para perdoar e para fazer o bem. Todo o mal é estranho à sua natureza.

NÃO CORRA ATRÁS DAS BORBOLETAS!


Muitas vezes, passamos um longo tempo de nossas vidas, correndo desesperadamente atrás de algo que desejamos, seja um amor, um emprego, uma amizade ou uma casa.
Se isso está acontecendo com você, reflita sobre o seguinte: Não corra atrás das borboletas; cuide do seu jardim e elas virão até você.

A vida usa símbolos para que possamos entender que, antes de merecermos aquilo que nós desejamos, precisamos estar prontos e maduros.
Devemos compreender, que a vida segue o seu fluxo e que ele é perfeito. Tudo acontece no seu devido tempo. Nós é que nos tornamos ansiosos e estamos constantemente querendo 'empurrar o rio'. O rio corre sozinho, obedecendo o ritmo da natureza.

Se passarmos todo o tempo desejando as borboletas e reclamando porque elas não se aproximam da gente, embora vivam no jardim do nosso vizinho, elas realmente não virão.
Mas, se nos dedicarmos a cuidar do nosso jardim, a transformar o nosso espaço (a nossa vida) num ambiente agradável, perfumado e bonito, será inevitável; as borboletas virão até nós.
Dê o que você tem de melhor e a vida lhe retribuirá.



E tudo quanto fizerdes,
fazei-o de coração, como ao Senhor,
e não aos homens Colossenses 3.23

domingo, janeiro 27

CENTENARIO DIOCESANO



CALENDÁRIO DO CENTENÁRIO
Acompanhe as datas definidas para celebração também em cada paróquia
TEMA

Como discípulos e missionários, somos uma Igreja que caminha em Comunhão;
LEMA
“Alegrai-vos sempre no Senhor”.


Calendário
Junho
29 e 30: Preparação para o III Congresso Eucarístico;

Julho
1, 2 e 3: Preparação para o III Congresso Eucarístico;
6: III CONGRESSO EUCARÍSTICO DIOCESANO;

Novembro
3: Vigília em todas as paróquias às 20h em preparação a Grande Celebração do Centenário.
4: CELEBRAÇÃO DO CENTENÁRIO DA DIOCESE DE SÃO CARLOS;
seminarista: Leandro

sábado, janeiro 26


A GRANDE LUZ


Jesus é a Luz do mundo, isto é, a grande luz que reflete na vida de cada pessoa, que rompe todos os tipos de escuridão. É uma luz que supõe seguimento e coração sensível. Luz que exige renúncia e proporciona felicidade segura e duradoura. E sabemos que a Luz é uma necessidade básica para todos, que deve ser expandida através de gestos concretos de doação na comunidade.Ser discípulo missionário é ser luz nas trevas, dando sentido e esperança para as pessoas. Isto acontece quando superamos os desânimos, as desigualdades, as incompreensões e desajustes nas famílias e na vida da comunidade. A esperança salva, porque estimula para os compromissos com a vida.O surgimento da luz é como o aparecer de uma nova criação. É sair da escravidão, do mundo das trevas, de uma situação de olhos vendados e experimentar uma realidade totalmente diferente e alegre. É superar as divisões e fazer brotar a salvação, que acontece em Jesus Cristo e no seu projeto de Vida.As trevas envolvem e até esmagam as pessoas. Isto aconteça muito em nossa sociedade moderna. O desenvolvimento das ciências não é capaz para superar esta realidade. “Só Deus”, como normalmente diz o povo, é capaz de ser luz e de trazer sinais concretos de verdadeira Luz. Na bíblia Jesus é apresentado como a Luz do mundo.Somos convidados a passar das trevas para a luz. É uma indicação de mudança radical de vida invertendo a escala dos valores que o mundo propõe. Deve ser a morte do egoísmo, do individualismo, da ganância, fazendo nascer a luz, numa vida em Deus e de amor aos irmãos.Dom


Paulo Mendes Peixoto
enviado por: Nice Previero

sexta-feira, janeiro 25

PAI NOSSO




Pai Nosso


Pai dos bilhões de pessoas que povoam a terra inteira.


Que estais nos céus


Na nossa família, no nosso país e em todo o mundo.


Santificado seja o vosso nome


Sobretudo na pessoa dos mais pobres e dos mais abandonados.


Venha a nós o vosso reino


E aos irmãos dos cinco continentes, sobretudo os que não vos conhecem.


Seja feita a vossa vontade assim na terra como no Céu


Para que todos vivam na justiça, na paz e no amor e sigam pelo caminho da verdade.


O pão nosso de cada dia nos dai hoje


Às vítimas da fome e do ódio, da violência e da guerra, da miséria e da perseguição, da exclusão e da injustiça, do analfabetismo e do abandono, da droga e do álcool, do desespero e da falta de sentido para a vida.


Perdoai-nos as nossas ofensas assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido


Mesmo a quem nos fez mal, nos odeia e nos persegue.


E não nos deixes cair na tentação


De cruzar os braços diante dos problemas por egoísmo, por medo ou por cansaço.


Mas livrai-nos do mal


Sobretudo de esquecer ou ignorar o vosso apelo missionário de amar e servir todas as pessoas.
Amen.

AOS PAIS








Falando sobre conflitos de gerações, o médico inglês Ronald Gibson começou uma conferência citando quatro frases:
1ª "Nossa juventude adora o luxo, é mal-educada, caçoa da autoridade e não tem o menor respeito pelos mais velhos. Nossos filhos, hoje, são verdadeiros tiranos. Eles não se levantam quando uma pessoa idosa entra, respondem a seus pais e são simplesmente maus."

2ª "Não tenho mais nenhuma esperança no futuro do nosso país se a juventude de hoje tomar o poder amanhã, porque essa juventude é insuportável, desenfreada, simplesmente horrível."

3ª "Nosso mundo atingiu seu ponto crítico. Os filhos não ouvem mais seus pais. O fim do mundo não pode estar muito longe."

4ª "Essa juventude está estragada até o fundo do coração... Os jovens são malfeitores e preguiçosos. Eles jamais serão como a juventude de antigamente. A juventude de hoje não será capaz de manter a nossa cultura." Após ter lido as quatro citações, ficou muito satisfeito com a aprovação que os espectadores davam às frases. Então, revelou a origem de cada uma delas:
- A primeira é de Sócrates (470-399 a.C.)
- A segunda é de Hesíodo (720 a.C.)
- A terceira é de um sacerdote do ano 2000 a.C.
- A quarta estava escrita em um vaso de argila descoberto nas ruínas da Babilônia (atual Bagdá) e tem mais de 4.000 anos de existência.

Converse, converse, converse, e se não adiantar, converse de novo.

enviado por: Nice Previero

Jesus Cristo - Ilusão de Ótica



Uma ótima ilusão de ótica, se fizer direito, verá a imagem de Jesus Cristo.


Concentre-se nos 3 pontos no meio da imagem por 30 segundos.Então feche seus olhos e coloque a cabeça para trás, ou olhe para uma parede.Você verá a imagem de Jesus Cristo.


quinta-feira, janeiro 24

Ser Padre é...

Ser Padre é...
Atingir a alegria da vida religiosa
Viver com entusiasmo os ensinamentos de Cristo.
Propagar o amor fraterno.
Promover a partilha na comunidade.
Ser mensageiro da Boa Nova.
Fazer opção pelos mais desfavorecidos.
Alimentar a fé na presença viva de Jesus na Eucaristia.
Como Moisés, abrir caminhos de esperança.
Dar glória a Deus, nosso criador.
Buscar a santificação segundo o exemplo de Cristo.
Agir contando com a força do Espírito Santo.
Carregar com amor a Cruz de cada dia.
Sofrer pela salvação da humanidade.
Ser padre é...
como diz a canção:
Amar como Jesus amou,
Viver como Jesus viveu,
Sentir o que Jesus sentia.


O que não podemos esquecer é que ser padre é uma missão de muito amor, fidelidade, doação total, renúncia, prontidão... É através das mãos do padre que Deus derrama as suas bênçãos em nosso meio.
E se nós, católicos conscientes, não concordamos com o nosso pároco, temos que dialogar com ele, antes de partir para as críticas.
O sacerdócio é uma vocação muito linda!
Será que nossa comunidade está fazendo algo para incentivar as vocações sacerdotais?

domingo, janeiro 20

A GRANDE LIÇÃO


Em certo mosteiro vivia um monge já idoso e muito santo. Todos na cidade e dentro do próprio mosteiro admiravam sua conduta, seu modo de falar, agir e rezar. Foi assim que ele consquistou um jovem noviço que entrou para o mosteiro convidado por ele. Um dia o monge foi até o noviço e fez o maior de todos os convites que o noviço poderia querer: "Você gostaria de sair comigo para evangelizar na cidade?"O Jovem ficou entusiasmado com o convite, afinal, vai evengelizar com o monge mais querido do mosteiro. Era tudo que ele tinha sonhado, desde sua entrada no mosteiro.No dia seguinte, logo cedo, saíram em direção à cidade próxima ao mosteiro. Entraran na cidade cruzando-a de ponta a ponta sem dizer uma só palavra. Passaram silenciosos por todos os lugares...Ao retornar ao mosteiro, o jovem noviço, levemente descepcionado, por não ter evangelizado como foi prometido, diz ao santo monge: "Meu pai, pensei que sairíamos a evangelizar. Pensei que pregaríamos as pessoas e ajudaríamos a todos que nos procurassem. Na verdade não ajudamos a ninguém, não levamos a Palavra de Deus a uma só pessoa."O monge, abre um doce sorriso e responde: "Hoje você aprendeu uma grande lição, a maior lição que poderia lhe ensinar. Nós evangelizamos muito mais com as ações que com as palavras que dizemos.Quanto os jovens que bebiam e zonbavam de uma bela donzela nos avistaram mudaram seu procedimento. A menina para qual dirigimos um aceno, correu aos pais e sorrindo disse a eles que passamos por ali. Aquela senhora que ao nos ver fez sobre si o sinal da cruz, deu seu último suspiro na terra hoje.Meu jovem, aprenda esta grande lição: as palavras movem, mas os testemunhos arrastam. Passado os anos o jovem que se tornara prior do mosteiro passava aos jovens noviços o que lhe ensinou o santo monge.

REFLETIR A IMAGEM DO PAI



Não é fácil ficar olhando pra Jesus lavar esses pés...
Ver as mãos de Deus massageando os dedos dos homens, bem...não está certo. Os discípulos é que deveriam lavar-lhe os pés. Natanael deitaria a água. André levaria a toalha. Mas não o fizeram. Ninguém o faz. Ao invés de servir, ficam discutindo para saber quem é o maior. Quanta decepção essas palavras devem ter provocado em Jesus. “Eu sou o apostólo número um”.”Não, eu sou muito mais espiritual que você”. “Eu o amo mais que todos”. “Hei, gente, vocês estão loucos? Fui eu quem trouxe o maior número de pessoas para ouvir Jesus”.
Enquanto argumentam, a bacia fica no canto, intacta. A toalha permanece no chão. A roupa de serviço continua na parede, intocada. Todos os discípulos vêem. Eles sabem para que servem essas coisas. Mas ninguém se move. exceto Jesus. Enquanto discutem, Ele se levanta. Nada diz. Despe a capa, e tira da parede o avental de serviço. Pega a jarra, derrama água na bacia, ajoelha-se diante deles e lava-lhes os pés. Não está certo! Não basta que estas mãos sejam rasgadas pela manhã? Precisa esfregar sujeira à noite. E os discípulos... merecem ter os pés lavados?
Queremos dizer...
Olha pra João, Jesus. É o mesmo que te pediu que destruísse uma cidade. O mesmo que exigiu que censurasse um seguidor seu. Por que lhe lavas os pés?
E Tiago! Ele queria o lugar de honra. Ele e o irmão queriam um tratamento especial. Não lhe dê.Que lave os próprios pés. Que aprenda a lição!
Podes também olhar pra Felipe, disse que não havia comida suficiente. Deste-lhe uma oportunidade e ele mandou pelos ares.
E Pedro? Com certeza, são os pés que andaram sobre as águas, mas também os que afundaram.Ele não acreditou em ti... certo que confessou que eras o Cristo, mas também foi ele que te repreendeu. E depois te negará, três vezes “ Jamais vi esse Homem”.
Nenhum deles merece... Quando estavas para ser apedrejado, alguém veio em tua defesa? Alguém se ofereceu para tomar o seu lugar?Tu sabes o que eles fizeram. E mais. tu sabes o que eles estão para fazer. És capaz de ouvir seus roncos no jardim.Tu suarás sangue, eles dormirão como pedra. Fazem promessas á noite. Amanhã estarão em fuga.
Olha em torno da mesa Jesus. Dos doze, quantos ficarão na corte com Pilatos?
Não lhes laves os pés, Jesus. Manda que eles lavem os teus.
É isso que queremos te dizer. Por que? Por causa da injustiça? Porque não queremos ver nosso Rei agindo como servo? Deus, com as mãos e os joelhos no chão, os cabelos caídos em torno do rosto? Fazemos objeções porque não queremos ver Deus lavando pés?
Ou porque não queremos fazer o mesmo?
Não somos nós os discípulos deste mundo? Pessoas de duas caras, quebradores de promessas. Amigos de bom tempo. O que disseram e o que fizeram: duas coisas diferentes.
Ah! Talvez não o tenham deixado sozinho na cruz...mas, o tenham deixado sozinho com as contas...com suas perguntas...com suas dores... Ou, talvez, você simplesmente tenha sobrado no altar, ou no frio, arcando com as conseqüências.
Votos esquecidos, contratos abandonados.
E a lógica diz: cerre os pulsos!
Jesus diz: enche a bacia!
A lógica diz: esmurre o nariz dele!
Jesus diz: Lava-lhe os pés!
A lógica diz: “Ela não merece isso!”.
Jesus diz: Isso mesmo, você também não!
Resistimos como Pedro: “Não me lavarás”.
Volte para a sala. Observe Jesus enquanto vai de discípulo em discípulo. Consegue ouvir o barulho da água? Consegue vê-lo, arrastando-se pelo chão até a próxima pessoa?
João diz: “depois que lhes lavou os pés.” Observe, por que isso é importante? Porque significa que também lavou os pés do traidor. Deu atenção...o primeiro pedaço de pão...não o delatou aos amigos. É como se dissesse : “ fica comigo... eu vou morrer de qualquer jeito, mas não precisa ser por suas mãos... quero salvar você ! Dá a Judas a última chance de viver... Os pés, que daí a poucas horas conduziriam os soldados até Jesus, recebem os mesmos cuidados dos demais... A fragilidade do traidor responde com amor extremo, a qualidade do amor leal, que jamais se desmente, que se oferta, mesmo às custas da própria vida: “o que tens que fazer, faça-o já”.
Há ainda que perguntar a Pedro: “Tu me amas?” Mas não há como haver segredos pra Jesus, ele conhece a natureza humana, conhece o que há dentro do homem, de cada discípulo: fragilidade, covardia, inconstância, mas também amor ao amigo e adesão ao projeto: “tu sabes que te quero”. E confia: “Vem, e segue-me”.
Não foi fácil pra Jesus...
Não é fácil pra você... Mas Deus nunca te chamará para fazer algo que Ele já não tenha feito!
“Este é o meu filho amado em quem me comprazo...” porque reflete pelo perdão a Minha imagem e semelhança.
texto enviado por: NICE PREVIERO

sábado, janeiro 19

CORAL DA IGREJA MATRIZ





O Coral da Comunidade do Senhor Bom Jesus, através das letras sacras e da melodia, anuncia a Palavra de Deus, levando o conforto, a esperança, o testemunho de fé, a comunhão entre seus integrantes e a todos os ouvintes nas apresentações das quais participa.



Num certo dia surgiu a idéia de cantarem nas missas para embelezar a cerimônia; foi assim que surgiu o "Coral" . Começou uma vida diferente na Comunidade, antes tínhamos a presença da saudosíssima D. Jamila Saab, tocando o órgão. A Regente do Coral era a Senhora Deise Oliveira Leme, que dirigiu o coro por muitos anos com harmonia e disciplina. Grande foi o seu trabalho em despertar a alguns dos componentes o dom de cantar solos, como Roim e Evilázio e muitos outros talentos que por ali passaram e alguns permanecem, não pretendo aqui citar outros nomes, pois o receio de me esquecer de alguém deixaria-me muito constrangida, devido a presteza, devoção e dom de todos que ali atuam. Com sua, esperamos, temporária saída, assumiu a regência Robson Felipe e o Seminarista Leandro Rossetto (ambos no teclado), abrilhantando as missas aos sábados.

Atualmente conta com vários componentes.



O fato interessante do Coral é que ele ainda permanece em atividade, ininterruptamente, desde sua fundação, graças ao nosso Bom Deus que tem os abençoado.




Ensaios: O Coral se reúne na Igreja Matriz para os ensaios, todas as 5as. feiras às 19h30.




Requisitos:Não existem requisitos propriamente, já que não são cantores profissionais, apenas uma boa voz e muita disposição para participar dos ensaios semanais. O convite é aberto a todos indistintamente.

AS FORMIGUINHAS






Quando chegamos na nossa igreja para uma celebração, e a encontramos limpa, bem iluminada, pessoas prontas para os cânticos, toalhas nas mesas, não nos damos conta do que foi necessário para que tudo saísse bem bonito e caloroso.

Pensamos, acaso, que tudo apareceu por encanto?
E os Paramentos do Padre, as alfaias do altar,mesinhas, bancos, liturgia organizada, flores, microfones, tudo está em perfeita ordem?
Nossas Novenas, Tríduos, Coroação de Nossa Senhora, Primeira Comunhão, Crisma, Batizados e outras celebrações, que nos encantam e emocionam, por quem são preparadas?
Ah! O Presépio, lindo, cada ano montado de uma maneira diferente aparece por acaso?
Já Pensamos nos que alegram e dão brilho às nossas comemorações com suas vozes e instrumentos? Você teria tempo ou coragem para estar ali como eles?
E as pessoas que preparam e orientam as crianças e jovens nos encontros para a Catequese, Perseverança e Crisma na Paróquia, quem são, você já tentou saber como é desenvolvido o trabalho deles e a oferta de seu tempo para a igreja?
Nas nossas festas e confraternizações, Quermesses, Bolo de Santo Antonio, Leilão, quem prepara os delícias que nossos paladares tanto apreciam? Quem organiza para que tudo saia a contento?
Devemos pensar também nas pessoas que trabalham, mesmo que remotamente para trazer o Pão e o Vinho, que serão transformados em Corpo e Sangue e Divindade de Cristo, que nos alegra, conforta e anima na Sagrada Comunhão!
Você já pensou alguma vez no número de pessoas que trabalham para que isso aconteça?

(MISSA DAS CRIANÇAS)
Pois é, são as FORMIGUINHAS LABORIOSAS que oferecem horas e horas de trabalho para que a comunidade se sinta bem acolhida, amada!
Há homens e mulheres se dedicando, anônima e voluntariamente, a esses trabalhos, por amor a Deus, por devoção à nossa Mãe Santíssima!

Quanta coisa, não é?

E, muitas vezes, não nos lembramos de agradecer a Deus por toda essa dedicação que essas "formiguinhas" têm para conosco e para com a igreja
Elevemos nossas preces ao Bom Deus, pedindo por elas, sempre que adentrarmos ao magnífico templo da Igreja Matriz do Senhor Bom Jesus e Santuário Nossa Senhora Aparecida.

escrito por: Ana Lúcia Luciano Felipe





LANÇAMENTO


Na paróquia : quarta feira de cinzas às 19h30, na Igreja Matriz;

Na cidade: dia 08/02- sexta-feira, às 19h30, no Salão do Santuário.

terça-feira, janeiro 15

CANTINHO DA CATEQUESE


Olá, Crianças!
Ano Novo, Vamos começar tudo outra vez... que bom!
É muito grande nossa expectativa! Estamos nos preparando para retornarmos nossas atividades neste novo ano, que está apenas despertando. Quanta coisa nos espera... Quantos encontros, quantas descobertas! Vamos crescer juntos e fazer novas amizades!
Queridas crianças, a partir de fevereiro, vocês poderão fazer suas inscrições para a Catequese Paroquial. Divulguem para todos seus amiguinhos, é muito importante que todas as crianças tenham a oportunidade de serem encaminhadas à catequese.
Papais, mamães, titios, vovós, professores: apoiem nossas crianças neste importante momento de iniciação à vida da comunidade cristã.
Vocês sabiam que temos também catequese para adultos?
Esperamos que cada um de vocês, que estão lendo este artigo, possa trazer pelo menos uma nova criança ou adulto para nossa Catequese Paroquial!
Nos veremos em breve!
Abraços,

Equipe de Catequese

quinta-feira, janeiro 3

CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2008




Tema: "Fraternidade e Defesa da vida"


Lema: "Escolhe, pois, a vida"


A Campanha da Fraternidade de 2008 já tem tema: “Fraternidade e defesa da vida”; e o lema é: “escolhe, pois, a vida”. Este tema assume importância sempre maior no Brasil e no mundo em vista das ameaças e agressões constantes à vida, o bem mais importante e precioso sobre a face da terra.
Nas suas múltiplas formas e manifestações, a vida é um bem impagável e indisponível; cada ser vivo manifesta, à sua maneira, a sabedoria e a insondável providência de Deus Criador. Não criamos a vida, mas temos o tremendo poder de destruí-la; e a destruição da vida pelo descuido e a imprudência humanas, ou pela ganância sistemática e cega, é ofensa ao Criador. Muitas formas de agressão ao ambiente, bem como a interferência leviana na natureza dos organismos vivos, coloca em sério risco a existência da muitos seres vivos, vegetais ou animais. Vem ao caso de perguntar: que tipo de mundo e ambiente estamos preparando para as gerações que virão depois de nós?!
Tratando-se da vida humana, as questões tornam-se ainda mais preocupantes. A pobreza extrema e a falta de políticas sociais adequadas deixam a vida humana exposta a situações de risco e precariedade. A violência endêmica e o crime organizado ceifam numerosas vidas humanas, lamentavelmente, muitas delas, em plena flor da juventude! Submetida à lógica do mercado e da vantagem econômica, a vida humana acaba valendo muito pouco. A degradação ambiental, a contaminação e poluição das águas e do ar, em conseqüência de políticas econômicas irresponsáveis, desencadeiam mecanismos que põem em risco a própria sobrevivência da vida no nosso planeta.
É impressionante o número de abortos clandestinos realizados todos os anos no Brasil. São seres humanos inocentes e indefesos rejeitados, aos quais é negada a participação no banquete da vida. E com os abortos clandestinos, tantas mulheres também perdem a vida, em conseqüência de abortos mal-feitos. Legalizar o aborto seria a solução, para salvar a vida de muitas mulheres? É o que alguns pretendem. Mas essa solução seria trágica, cruel e imoral, pois ambas as vidas são preciosas, tanto mais, quanto menos culpa têm a pagar. A vida da mãe e do filho precisa ser preservada. A solução é a educação para a maior valorização da vida humana e para comportamentos sexuais conseqüentes com a grande responsabilidade de transmitir a vida a um novo ser humano.
Ameaça não menos preocupante para a vida humana é a pretensão de legalizar a eutanásia, uma intervenção intencional e direta para suprimir a vida humana. O ser humano, desde o início da história, sempre teve a tentação de se tornar senhor absoluto da vida e da morte; claro, é pretensão dos fortes sobre os mais fracos. E isso não lhe trouxe nada de bom. Só Deus é senhor da vida, porque só ele é capaz de chamar do nada à existência e de dar plenitude à vida humana. Por isso escreveu no coração do homem esta ordem: “não matarás!”
Proteger, defender e promover a vida é tarefa primordial do Estado, sobretudo a vida indefesa e frágil, como a dos seres humanos ainda não-nascidos, das crianças, idosos, pobres, doentes ou pessoas com deficiência. É ação política por excelência, que não poderá orientar-se pela lógica do “salve-se quem puder”, que só beneficiaria os mais fortes; ela requer o envolvimento solidário de todos os cidadãos. A defesa da vida e da dignidade dos outros seres humanos contra toda forma de agressão, prepotência ou aviltamento interessa a toda a família humana; é manifestação suprema de fraternidade.
O lema – “escolhe, pois, a vida” (Dt 30,19b) – é tomado do livro do Deuteronômio. O povo hebreu, beneficiado pela ação libertadora e salvadora do Deus da vida, é colocado por Moisés diante da grave alternativa: escolher a vida e um futuro esperançoso para si e seus descendentes, permanecendo fiel aos mandamentos de Deus, ou escolher a morte, andando por caminhos de idolatria e servindo a “deuses” fabricados para a própria conveniência. Isso vale para a globalidade das decisões humanas: nossas escolhas têm conseqüências sobre a vida e o futuro. A escolha livre e responsável do respeito aos mandamentos de Deus e do seu desígnio de vida significa bênção, esperança, futuro. O desprezo ao desígnio do Deus da vida e seus mandamentos traz a desgraça, a morte.
Esta é a grande questão posta pela Campanha da Fraternidade de 2008, que será ocasião para refletir sobre a complexa problemática que atinge a vida sobre a terra, em especial, a vida humana. Está em jogo o futuro da vida na Terra, nossa casa comum, e de todos os seus habitantes. Uma solução responsável só poderá ser solidária e fraterna, no pleno respeito ao desígnio de Deus Criador e Senhor da vida.


D.Odilo Pedro Scherer
Bispo Auxiliar de São Paulo
Secretário-Geral da CNBB