domingo, agosto 10

20º Domingo do Tempo Comum: 17/08/2008


LEITURAS:
1ª Leitura: Apocalipse 11,19; 12,1. 3-6. 10
Salmo: 45/44
2ª Leitura: 1 Coríntios 15, 20-27
Evangelho: Lc 1, 39-56

Estejamos atentos à Palavra da Salvação:


Alguns dias depois, Maria se aprontou e foi depressa para uma cidade que ficava na região montanhosa da Judéia. Entrou na casa de Zacarias e cumprimentou Isabel. Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança se mexeu na barriga dela. Então, cheia do poder do Espírito Santo, Isabel disse bem alto:- Você é a mais abençoada de todas as mulheres, e a criança que você vai ter é abençoada também! Quem sou eu para que a mãe do meu Senhor venha me visitar?! Quando ouvi você me cumprimentar, a criança ficou alegre e se mexeu dentro da minha barriga. Você é abençoada, pois acredita que vai acontecer o que o Senhor lhe disse. Então Maria disse:- A minha alma anuncia a grandeza do Senhor. O meu espírito está alegre por causa de Deus, o meu Salvador. Pois ele lembrou de mim, sua humilde serva! De agora em diante todos vão me chamar de mulher abençoada, porque o Deus Poderoso fez grandes coisas por mim. O seu nome é santo, e ele mostra a sua bondade a todos os que o temem em todas as gerações. Deus levanta a sua mão poderosa e derrota os orgulhosos com todos os planos deles. Derruba dos seus tronos reis poderosos e põe os humildes em altas posições. Dá fartura aos que têm fome e manda os ricos embora com as mãos vazias. Ele cumpriu as promessas que fez aos nossos antepassados e ajudou o povo de Israel, seu servo. Lembrou de mostrar a sua bondade a Abraão e a todos os seus descendentes, para sempre. Maria ficou mais ou menos três meses com Isabel e depois voltou para casa.



PALAVRA DO SACERDOTE

Façamos uma reflexão:
A festa que a Igreja comemora no fim de semana que estamos vivendo, está relacionada com a passagem da Virgem Maria deste mundo para a eternidade, tendo como centro o reconhecimento e a recompensa da parte de Deus para com aquela que se fez Serva do Servo Jesus. Originalmente essa festa era conhecida como a “Festa da Dormição de Maria”, não se fala da sua morte, mas sim do sono deste mundo para despertar na eternidade junto de Deus. Hoje essa Festa de Nossa Senhora é conhecida por outro nome: “Assunção de Nossa Senhora”. É um dogma de Fé proclamado pelo Papa Pio XII, em 1950.
A Liturgia da Palavra deste final de semana estão relacionadas com a festa que celebramos e destacam a importância da simplicidade de Maria no projeto divino de Salvação.
A Primeira Leitura do livro do Apocalipse relaciona Maria como imagem da Igreja, que no mundo que vive a Igreja consegue gerar e lutar pela vida, lutando por um mundo novo, onde Maria, além de participar, mostra-nos que também somos participantes da vitória de Cristo sobre o Mal.
O texto traz a visão do grande sinal e, proclamado no dia da Assunção, a humanidade é acolhida por Deus, no seguimento de Jesus e na pessoa de Maria que nos ensina a seguir os passos de Jesus no caminho de Salvação.
Maria também é a nova Eva, como nos diz a Segunda Leitura da Primeira Carta de São Paulo à comunidade de Corinto. É um sinal de esperança para todos os homens. A preocupação do texto é expressar a força da Ressurreição e a Assunção é uma forma privilegiada de Ressurreição.
O apóstolo não evoca a pessoa de Maria, mas essa passagem proclamada na festa que celebramos, leva a reconhecer o lugar eminente da Mãe de Deus no projeto divino de Salvação.
O Evangelho apresenta Maria como a Mãe dos Crentes, que cheia do Espírito Santo profere palavras de Fé e Esperança num Deus que tem predileção pelos sofredores.
Esta festa desperta e reforça a nossa ESPERANÇA, porque a vitória de Cristo e de sua Mãe assegura também nossa vitória: aponta-nos o destino que Deus quer para todos.
E essa vitória será possível se, a exemplo de Maria, formos fiéis à Palavra de Deus, tivemos um coração humilde e estivermos atentos às necessidades dos irmãos.
E como Maria foi um sinal de esperança... rezemos para que os religiosos também continuem sendo ainda hoje no meio do povo: UM SINAL DE DEUS...


Padre Paulo H. Facin

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