quarta-feira, agosto 27

“Que poderá dar o homem em troca da sua vida?”

Tema do 22º Domingo do Tempo Comum A liturgia do 22º Domingo do Tempo Comum convida-nos a descobrir a “loucura da cruz”: o acesso a essa vida verdadeira e plena que Deus nos quer oferecer passa pelo caminho do amor e do dom da vida (cruz). Na primeira leitura, um profeta de Israel (Jeremias) descreve a sua experiência de “cruz”. Seduzido por Jahwéh, Jeremias colocou toda a sua vida ao serviço de Deus e dos seus projectos. Nesse “caminho”, ele teve que enfrentar os poderosos e pôr em causa a lógica do mundo; por isso, conheceu o sofrimento, a solidão, a perseguição… É essa a experiência de todos aqueles que acolhem a Palavra de Jahwéh no seu coração e vivem em coerência com os valores de Deus. A segunda leitura convida os cristãos a oferecerem toda a sua existência de cada dia a Deus. Paulo garante que é esse o sacrifício que Deus prefere. O que é que significa oferecer a Deus toda a existência? Significa, de acordo com Paulo, não nos conformarmos com a lógica do mundo, aprendermos a discernir os planos de Deus e a viver em consequência. No Evangelho, Jesus avisa os discípulos de que o caminho da vida verdadeira não passa pelos triunfos e êxitos humanos, mas passa pelo amor e pelo dom da vida (até à morte, se for necessário). Jesus vai percorrer esse caminho; e quem quiser ser seu discípulo tem de aceitar percorrer um caminho semelhante.

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus Naquele tempo, Jesus começou a explicar aos seus discípulos que tinha de ir a Jerusalém e sofrer da parte dos anciãos, dos príncipes dos sacerdotes e dos escribas; que tinha de ser morto e ressuscitar ao terceiro dia. Pedro, tomando-O à parte, começou a contestá-l’O, dizendo: «Deus Te livre de tal, Senhor! Isso não há-de acontecer!» Jesus voltou-Se para Pedro e disse-he: «Vai-te daqui, Satanás. Tu és para mim uma ocasião de escândalo, pois não tens em vista as coisas de Deus, mas dos homens». Jesus disse então aos seus discípulos: «Se alguém quiser seguir-Me, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e siga-Me. Porque, quem quiser salvar a sua vida há-de perdê-la; mas quem perder a sua vida por minha causa, há-de encontrá-la. Na verdade, que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder a sua vida? O Filho do homem há-de vir na glória de seu Pai, com os seus Anjos, e então dará a cada um segundo as suas obras».


REFLEXÃO - PALAVRA DO SACERDOTE


Este é o domingo da renúncia de tudo para seguir livremente Jesus. A Liturgia da Palavra de Deus deste domingo é um convite a seguir a Jesus Cristo e no seu seguimento conhecer e aceitar como Proposta Divina de Salvação a “Loucura de Cruz”.
Ninguém se tornar menor por amar mais. Jesus não perdeu nenhum pouco de si por nos amar até o extremo. Quem se preocupa apenas com sua vida não compreende a Cruz de Jesus, a oferta da vida e desafia quem assim faz. Jesus não exitou em se doar por nós, quis levar adiante seu projeto de Salvação e não permitiu que nada lhe atrapalhasse.
Ganham destaque nessa liturgia duas figuras de tempos diferentes: Jeremias e Pedro. O profeta que hesita em abraçar a sua missão, mas se deixa seduzir por Deus; e o apóstolo que pensa na missão de Jesus a partir de sua vida e não consegue compreender o plano de Deus.
Em Jeremias, encontramos uma confissão onde ele abre seu coração e desabafa seu sofrimento diante de um aparente fracasso da sua Missão. Destaca a sedução de Deus em sua vida, porque Deus o queria totalmente para si. Houve uma entrega da parte do profeta que enfrentou perseguições e sofrimentos e a achar que havia sido abandonado por Deus, teve a tentação de largar tudo pelo desanimo que lhe invadiu o coração, mas não desistiu, revigora-se em Deus e exclama: “Senti dentro de mim um fogo ardente a penetrar-me!”.
Nesta passagem podemos perceber o grito humano de um coração dolorido, marcado pela incompreensão e pelo aparente fracasso na Missão de servir a Deus. Em situações de sofrimento e perseguição desanima, mas logo revigora e reanima, movido por uma grande paixão por Deus.
Paulo na Carta aos Romanos convida aos cristãos a oferecerem a Deus a própria vida como oferta agradável a Deus, este é o culto que mais agrada a Deus. É destacado o comportamento cotidiano do cristão. A vida cristã caracteriza-se por uma contínua busca da vontade de Deus, na cotidiana adesão ao seu projeto e como resposta total e fiel ao chamado, à vocação, às orientações de sua Palavra e da Boa Nova de Jesus.
O cristão é uma oferta agradável a Deus de acordo com a sua vida. A vida é o sacrifício que o cristão pode oferecer a Deus, mas isso requer discernimento e empenho constante, principalmente na luta em favor da vida.
Depois de fazer sua Profissão de Fé em Jesus como o Messias e receber uma missão especial de ser a liderança da Igreja sonhada e idealizada por Jesus, vemos a figura do apóstolo Pedro ganhando destaque no Evangelho. Após ter professado a fé em Jesus, Pedro não quer que aconteça aquilo que Jesus está anunciando – a sua Paixão, Morte e Ressurreição (o massacre por parte das Autoridades do seu próprio povo). Pedro quer um Messias diferente, por isso tem uma visão errada do messianismo de Jesus e do modo de ser discípulo dele.
O feliz Simão é agora chamado de Satanás, inimigo do projeto de Jesus. Aquele que foi escolhido para ser a pedra fundamental é agora uma pedra no caminho, um estorvo. Não mais inspirado por Deus, mas sim expressando pensamentos meramente humanos, não pensa mais como Deus.
O anúncio da Paixão é feito e com ele o convite para tomar a Cruz e seguir Jesus, outro caminho para o cristão não há. Quem só pensa em salvar a própria vida, acaba perdendo-a, quem não faz caso de si mesmo, esse ganha a vida.
A Cruz não era algo bem aceito, era sinal de derrota, de escândalo e fracasso. Era inaceitável que o Mestre morresse na Cruz, que ele fosse ao encontro dela, aceitando passivamente tal sofrimento e humilhação e, Jesus vai ao encontro da Cruz, não para expressar a sua derrota e seu fracasso, porque ele não a abraçou como um derrotado, pois sabia que voltaria glorioso.
A mensagem da Liturgia da Palavra é de uma vitória certa em Jesus para quem se deixar seduzir por Deus, pois Ele é mais forte e não quer perder aqueles que são Dele; a oferta da própria vida a Deus, pois este é o culto que mais lhe agrada e, com Jesus abraçar a Cruz para que com Jesus alcancemos a grande recompensa que é a vida e a vida em plenitude.
Padre Paulo Henrique Facin

Para a criança entender...









Ave Maria
1. A Ave Maria
Porque dizemos a Ave Maria depois do Pai Nosso?
Tendo Nosso Senhor nos dado Maria por Mãe, lhe oferecemos a saudação da Ave Maria depois do Pai Nosso como para obedecer o mandamento de honrar nosso Pai e nossa Mãe.
Então estando assim junto com o Pai Nosso, a Saudação angélica é uma oração excelente?
Sem duvida, pois foi, na sua maior parte, composta com palavras inspiradas pelo próprio Deus.
Quais são?
As do anjo Gabriel e as de santa Isabel.
Quais são as palavras do Anjo?
O anjo disse a Maria: Ave Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco, bendita sois vós entre todas as mulheres, quer dizer: a mais abençoada de todas as mulheres.
Quais são as de santa Isabel?
Retomando as ultimas palavras do anjo e acrescentando um novo elogio, santa Isabel disse: Bendita sois vós entre as mulheres e bendito é o fruto de vosso ventre. Essa é a primeira parte da Ave Maria, à qual acrescentamos o pedido: Santa Maria,etc.
2. Explicação da Ave Maria
O que encontramos nas duas partes da Ave Maria?
Encontramos o elogio de Maria e a confissão de nossa indigência.
E porque começamos pelo elogio de Maria?
Para reconhecer nela os bens que ela recebeu de Deus.
Quais são esses bens?
São eles: a plenitude de graça que a tornou querida de Deus acima dos Anjos e Santos: sua união com Deus que a conservou ao abrigo de todo pecado, sua maternidade divina que a elevou-a incomparavelmente acima de todas as mulheres, e por fim a honra que lhe é atribuída no cel e na terra por ser a Mãe de nosso Salvador Jesus.
Com que sentimentos é preciso dizer essa primeira parte da Ave Maria?
Com grande gratidão para com Deus que tanto deu a Santíssima Virgem, e com grande alegria ao felicita-la por tanta graça e gloria com que ela foi cumulada por Deus.
3. Continuação da explicação da Ave Maria
O que encontramos na segunda parte da Ave Maria?
A continuação, ou melhor o resumo das grandezas de Maria e a confissão de nossa indigência e de nossa necessidades.
E porque reunir esses dois pensamentos?
É afim de atrair para a nossa indigência as misericordiosas ternuras da melhor das mães.
O que pedimos então à Santíssima Virgem?
Que ela que é a própria inocência e pureza, reze por nós; que interceda por nós que somos pecadores e temos tanta necessidade de socorro.
Porque dizemos agora?
Porque não há um só instante de nossa vida em que não tenhamos necessidade da graça de Deus e da intercessão de sua santa Mãe.
E porque acrescentamos " e na hora de nossa morte"?
Porque esse momento será para nós particularmente temível: estaremos em instantes do julgamento que fixará nossa sorte na eternidade, e é bom nos assegurar a intercessão da Santíssima Virgem para essa hora solene entre todas.
4. Como devemos dizer a Ave Maria
Quais são as disposições necessárias para dizermos bem a Ave Maria?
As mesmas que para o Pai Nosso, a saber: a Fé, a Esperança e a Caridade.
Como a Fé nos ensina a dizer a Ave Maria?
A Fé nos revela as grandezas da Santíssima Virgem, sua incomparável graça, sua virgindade mais do que angélica, sua maternidade divina e assim nos ensina um profundo respeito.
Qual o socorro que nos dá a Esperança para dizermos a Ave Maria?
Nos mostra a santa Mãe de Deus como uma Mãe cheia de bondade para conosco e por isso nos inspira a maior confiança em sua maternal intercessão.
E como nos socorre a caridade?
A caridade com a qual a Santíssima Virgem nos ama é uma eloqüente lição para nos ensinar a amar a Santa Mãe de Deus. Se amamos a Maria, nossa oração será melhor acolhida por seu coração que ama tão ternamente.
Com que disposições devemos recitar a Ave Maria?
Com humildade e contrição: a humildade nos fará reconhecer nossos pecados, e a contrição nos porá no estado de receber o perdão.
5. Os obstáculos à prece a Santíssima Virgem
Porque tantas pobres almas não rezam à Santíssima Virgem?
Muitas vezes por causa da ignorância e outras tantas talvez por orgulho ou ciúme.
Como a ignorância impede de rezar à Maria.
Quando não se sabe o quanto precisamos de seu socorro, o quanto ela nos ama e o quanto é poderosa para nos ajudar.
Mas qual pode ser o papel do orgulho?
Muitas vezes ele persuade certas almas de que basta se dirigir a Deus e que será diminuir-se se dirigir a uma criatura, ainda que ela seja a Santíssima Mãe de Deus.
E quanto ao ciúme?
É triste dizer, mas existem almas que imitando Satã, persuadidas de seu próprio mérito, têm ciúmes das grandezas da Santíssima Mãe de Deus, e por conseqüência não rezam para ela, ou rezam de ma vontade.
Qual o remédio para tais males?
Já dissemos : a humildade e a contrição: com essas duas disposições diremos bem a Ave Maria e também nossa invocação:

Homenagem à Mineiros do Tietê!

domingo, agosto 24

Escolhido o cartaz da Campanha da Fraternidade 2009


O Conselho Episcopal Pastoral da CNBB (Consep) aprovou na terça-feira, 10, na sede da CNBB, o cartaz da Campanha da Fraternidade do próximo ano que tem como o tema Fraternidade e Segurança Pública e como lema A paz é fruto da justiça. Concorreram 47 cartazes e o vencedor é um grupo da Agência Oficina Design & Comunicação de Campinas.
“O conceito principal da imagem é mostrar que a paz pode ser conseguida em qualquer nível cultural ou econômico e a cultura é uma forte ferramenta para conseguirmos a paz”, explicam os autores do cartaz vencedor Adauto Henrique Cavalcante e Luís Gustavo Cavalcante de Mogi Mirim (SP) e Nathália Bellan, Ana Paula Couto, Bianca Uehara Trava e Fernando Ribeiro Moretti, de Campinas (SP).
Com a participação dos responsáveis pela Campanha da Fraternidade nos 17 regionais da CNBB, o Consep, reunido nos dias 9 e 10, fez também um estudo do Texto-Base da CF-2009 que está em fase de redação final e apresentou emendas ao texto. Segundo o secretário executivo da CF, padre José Adalberto Vanzella, todos os subsídios da Campanha estarão disponíveis a partir da segunda quinzena agosto e serão publicados pelas Edições CNBB.
CF-2008
Padre Vanzella apresentou, ainda, a avaliação da CF-2008 feita por 10 regionais (65%) da CNBB. O cartaz, o hino e o texto-base da Campanha foram muito bem avaliados e receberam aprovação de todos. Chamou a atenção, no entanto, o pouco uso de alguns subsídios produzidos pela CF, como círculos bíblicos, calendário, agenda e o material produzido pela Associação das Escolas Católicas (AEC), direcionado para as escolas.
Fonte: CNBB


Tema da CF 2009: Fraternidade e Segurança Pública


Fraternidade e Segurança Pública. Esse será o tema da Campanha da Fraternidade da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em 2009. A decisão foi tomada na segunda-feira (18/06), após uma reunião da entidade que considerou a segurança uma necessidade atual da sociedade.
Ainda na segunda-feira, o ministro da Justiça, Tarso Genro, se encontrou com o presidente da CNBB, Dom Geraldo Lyrio Rocha, a quem entregou uma carta explicando as ações que o governo pretende adotar por meio do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci). No documento, o ministro destaca o engajamento histórico da CNBB com movimentos que marcaram a história do Brasil. "Solicitamos que a CNBB examine a possibilidade de se associar a uma visão de luta contra a violência e pela segurança cidadã", disse Genro.
Na ocasião, o ministro ressaltou que a entidade da Igreja Católica foi procurada por sua importância nas orientações relativas aos grandes temas nacionais. Já Dom Geraldo explicou que a principal preocupação da igreja não é unicamente com a violência, mas com o "outro lado da
medalha", ou seja, a segurança. O prelado ressaltou que a CNBB já tratou a questão da violência na Campanha da Fraternidade de 1983, que teve o tema "Fraternidade e Violência" e o lema: "Fraternidade, sim. Violência, não".
O Secretário Executivo da Campanha da Fraternidade, padre José Carlos Dias Toffoli, ressalta a importância do tema e explica que "os bispos procuram, para serem tratados nas Campanhas, temas que preocupam a sociedade". Padre Toffoli explicou que os temas são escolhidos de acordo com as necessidades atuais da população. Em 2006, o tema foi a importância e o cuidado com a água e, este ano, o destaque foi para a preservação da Amazônia.
Campanha
A Campanha da Fraternidade (CF), realizada todos os anos pela CNBB, teve início em 1964 com temas que diziam respeito
apenas à Igreja. A partir de 1973, a CF começou a mostrar uma maior preocupação com a realidade social do povo brasileiro e os temas começaram a dar destaque a promoção da Justiça e a situações existenciais do povo brasileiro como a realidade sócio-econômico-política, marcada pela injustiça, pela exclusão e por altos índices de miséria.
De acordo com o Padre Toffoli, uma das motivações para que o tema da CF de 2009 seja a Segurança Pública foram os
constantes pedidos feitos pela Pastoral Carcerária, organismo pertencente à CNBB que cuida da evangelização em unidades prisionais de todo o país. Além da Pastoral Carcerária, as dioceses e as regionais da Conferência por todo o país também solicitaram a adoção desse tema.
A CNBB está atenta aos temas que afligem a sociedade brasileira e já adotou, em campanhas anteriores, temas como
"A Fraternidade e o Menor", em 1987 e "A Fraternidade e os Encarcerados", em 1997.

QUAL A MENSAGEM DE MATEUS ?


Neste ano de 2008 a liturgia nos traz nos domingos do tempo comum o Evangelho de Mateus que nos apresenta Jesus como aquele que veio cumprir toda a Escritura, como o novo Moisés, cumpridor de toda Lei, ápice de toda caminhada do povo de Deus, Mas, mais que isso, quer mostrar que as comunidades são continuadoras desta história, iniciada com Abraão. Enfim, quer nos mostrar: quem somos nós hoje, e qual é nossa missão dentro do projeto de Deus?

Tem no Evangelho de Mateus um texto, uma parábola, em que ele faz uma síntese de todos os ensinamentos de Jesus. Faz parte do quinto discurso, com o qual termina a formação do cristão:

Ø chegou o momento final da história e Jesus aparece com todo esplendor, acompanhado de anjos, senta-se em seu trono como um rei, e todos os povos se reúnem.Então Ele começa a separar o povo, uns à direita, outros a sua esquerda. Ninguém sabe por que é posto de um lado ou de outro. Todos estão surpresos. E Jesus começa a falar aos da direita: “Vinde benditos de meu Pai... pois tive fome e me destes de comer. Tive sede e me destes de beber. Era forasteiro e me recolhestes. Estive nu e me vestistes, doente e me visitastes, preso e viestes me ver”. E as pessoas situadas à direita ficam mais surpresas do que antes, porque nunca em sua vida tinham visto Jesus, quase ninguém sabe QUEM ELE É, crêem que Ele está equivocado e dizem: “Senhor, quando foi que te vimos com fome e te alimentamos, com sede e te demos de beber? Quando foi que te vimos forasteiro e te recolhemos ou nu e te vestimos? Quando foi que te vimos doente ou preso e fomos te ver? E Jesus lhes responde:... cada vez que o fizestes a um desses meus irmãos mais pequeninos, a mim o fizestes”. Já podemos imaginar, sem continuar a ler o texto, o destino dos que estão à esquerda...

Ø Eis aí a nossa missão. Está nesta síntese de todo ensinamento de Jesus. Quem se recorda dela sabe todo o Evangelho. Mas, o mais importante é cumpri-la!


enviado por Nice Previero

sábado, agosto 23

Homenagem à Mineiros do Tietê

Salmo 137




Vou cantar-vos, ante os anjos, ó Senhor,
E ante o vosso templo vou prostrar-me!

1. Ó Senhor, de coração eu vos dou graças,
Porque ouvstes as palavras dos meus lábios!
perante os vossos anjs vou cantar-vos
E ante o vosso templo vou prostar-me.

2. Eu agradeço vosso amor, vossa verdade,
Porque fizeste muito mais que prometestes;
naquele dia eu gritei, vós me escutastes
E aumentastes o vigor da minha alma.

3. Os reis de toda terra hão de louvar-vos,
Quando ouvirem, ó senhor, vossa promessa.
Hão de canatr vossos caminhos e dirão:
¨Como a glória do Senhor é gtandiosa!¨

4. Com a vossa mão direita me salvais,
Completai em mim a obra começada!
Eu vos peço: não deixeis inacabada
Esta obra que fizeram vossas mãos!


DIA DO CATEQUISTA


“Portanto ,meus amados, continuem trabalhando com temor e tremor, para a salvação de vocês. De fato, é Deus que desperta em vocês a vontade e a ação, conforme a sua benevolência” Fl 2,12-13


Com o mesmo espírito que animava Paulo, que nós catequistas, possamos cumprir a nossa missão com todo empenho, ternura, ousadia, trabalhando em todo tempo, oportuna e inoportunamente para levar a Boa Notícia do Amor de Deus a todas as pessoas, pois é esta a nossa vocação, eacima de tudo, é Deus que desperta em nós o querer e a ação, e nesta certeza podemos caminhar com os nossos olhos fixos em Jesus Cristo, no serviço do discipulado, acolhendo a luzes e orientações do Documento de Aparecida e das Diretrizes Gerais para Ação Evangelizadora da Igreja do Brasil(DGAE) para os anos de 2008-2010, que vem reforçar a necessidade de um itinerário permanente da educação da fé.
Estamos a caminho do Ano Catequético- 2009, que suas interpelações “Catequese, caminho para o discipulado”, possam ecoar em nossos corações, nos animando, nos aquecendo, através da Palavra e da Partilha do Pão na Eucaristia, a fim de entender e responder as perguntas e buscas dos homens e mulheres de hoje.
Esta é a verdadeira catequese: fazermos e levarmos as pessoas terem a experiência do encontro com Deus, num caminho de discipulado e missão na igreja e no mundo.
Feliz Dia do Catequista!
Que a Graça e a Paz de Nosso Senhor Jesus Cristo esteja sempre com todos.
Abraço Fraterno

Diocese de São Carlos há 100 anos comunicando a Boa Notícia!



"Meu filho, se entrares para o serviço de Deus, permanece firme na justiça e no temor, e prepara a tua alma para a provação; humilha teu coração, espera com paciência, dá ouvidos e acolhe as palavras de sabedoria; não te perturbes no tempo da infelicidade sofre as demoras de Deus..."

FELIZ DIA DO CATEQUISTA

Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral intensifica coleta de assinaturas


Para alcançar mais de um milhão de assinaturas, o Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) distribui kits e promove Mobilização Nacional na Semana da Pátria

Em apenas três meses, mais de 110 mil assinaturas foram coletadas em todo o Brasil em função do Projeto de Lei (PL) de Iniciativa Popular sobre a Vida Pregressa dos Candidatos.
Segundo os organizadores do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral, o estado que mais colheu assinaturas foi o Paraná, com 32.500. Em seguida, vêm São Paulo, com 24.797, e o Espírito Santo, com 16.774. Além desses, o MCCE já recebeu assinaturas de 22 estados e do Distrito Federal.
Para que o projeto seja enviado à Câmara dos Deputados é necessário alcançar um milhão e trezentas mil assinaturas, o que equivale a 1% do eleitorado brasileiro.
Para tanto, a Campanha Ficha Limpa será intensificada, especialmente na Semana da Pátria, de 1 a 7 de setembro. Trata-se da 1ª Mobilização Nacional para a coleta de assinaturas. De acordo com dados do MCCE, hoje já existem 200 Comitês 9840, espalhados pelos estados e municípios brasileiros, que oferecem esclarecimentos a respeito do projeto de lei e coletam assinaturas.
O PL tem como objetivo alterar a Lei de Inelegibilidade, tornando inelegíveis as pessoas com condenação em primeira instância por crimes graves ou, no caso dos detentores de foro privilegiado, com denúncia recebida por um tribunal e os que tenham renunciado para fugir de cassações.
Para colaborar com a Campanha basta entrar no site: http://www.mcce.org.br/





colaboração do seminarista Leandro Rossetto



quarta-feira, agosto 20

O Ano Paulino


Autor: Jerome Murphy-O'connor
ISBN: 978-972-751-923-1
Nº Páginas: 344
Formato: 14x21
Peso: 420 gr.
Preço: 18Eur.
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Descrição: «A redação deste livro foi uma aventura maravilhosa que aconteceu ao tentar transformar uma vida numa história.» É assim que Jerome Murphy-O'Connor descreve o seu livro. Será também, certamente, uma «aventura maravilhosa» para o leitor, desejoso de conhecer não só o Apóstolo de Jesus Cristo (o «teólogo»), mas também o homem, fundador de comunidades cristãs.
Não se trata de um «romance histórico». O autor, detentor de um excelente conhecimento das fontes e dos documentos da época, não faz ficção da vida de Paulo, nem sequer coloca diálogo algum na sua boca, simplesmente guia o leitor na descoberta dos sentimentos do Apóstolo, que se manifestam nas suas cartas.


Autor:
ISBN: 978-972-751-839-5
Nº Páginas: 16
Formato: 19,5x26,5
Preço: 2Eur.


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Descrição: Esta é a história de Paulo, o maior inimigo dos Cristãos, que se converteu em apóstolo e pregou o Evangelho de Jerusalém até Roma.


mais: http://www.agencia.ecclesia.pt/pub/62/pastoral.asp








Bento XVI anunciou dia 21 de janeiro a celebração de um “especial ano jubilar” dedicado ao Apóstolo Paulo, por ocasião dos 2000 anos do seu nascimento. O Ano Paulino irá prolongar-se de 28 de Junho de 2008 a 29 de Junho de 2009.
Este anúncio foi sublinhado com uma salva de palmas por parte dos fiéis que estavam presentes na Basílica de São Paulo fora de muros, para a celebração das I Vésperas da Solenidade dos Apóstolos Pedro e Paulo.
Bento XVI lembrou que Paulo passou de “violento perseguidor dos cristãos” a Apóstolo de Jesus e por ele “sofreu e morreu”. “Como é atual, hoje, o seu exemplo”, exclamou. O nascimento de Paulo é colocado pelos historiadores entre o ano 7 a 10 depois de Cristo.
O Papa indicou que Roma será um local privilegiado para a celebração deste Ano Paulino, dado que a cidade conserva o túmulo de São Paulo, descoberto na Basílica romana de São Paulo fora de muros.

Quem foi Paulo de Tarso?

Paulo foi uma das figuras que marcou, de forma decisiva, a história do Cristianismo, o Apóstolo que anunciou o Evangelho em todo o mundo antigo, sem nunca vacilar perante as dificuldades, os perigos, a tortura, a prisão ou a morte.
Nasceu na cidade de Tarso, na Silícia, numa família judaica na diáspora, mas com cidadania romana. Paulo não foi primariamente um escritor, mas um rabino convertido na célebre “Visão de Damasco” (At 9,1-19; 22,4-21; 26,9-18) que percorreu muitos milhares de quilômetros, anunciando de cidade em cidade o “Evangelho” da morte e ressurreição de Jesus. Morreu em Roma, no ano 67.
O nome de Paulo aparece como autor de 13 Cartas do Novo Testamento, escritas a diferentes comunidades, ao longo de uns cinqüenta anos: Romanos, Gálatas, 1 Tessalonicenses, 1 e 2 Coríntios, Filipenses e Filémon; 1 e 2 Timóteo, Tito, Efésios, Colossenses, 2 Tessalonicenses.
Teologicamente falando, Paulo assimilou o sistema teológico dos cristãos de origem helenista, que antes perseguia, e começou a pregação contra o sistema judaico, que antes seguia com rigor de fariseu. Os próprios judeu-cristãos de Jerusalém foram certamente poupados na sua “perseguição” ao Cristianismo nascente, porque salvavam a relação umbilical entre Cristo e Moisés e não pareciam a Paulo mais do que um “desvio” farisaico.
Esta inculturação do Evangelho na cultura helenista – tipicamente citadina – levou Paulo, homem da cidade, a utilizar uma linguagem mais teológica e abstrata, própria do ambiente evoluído em que pregou o Evangelho, em contraposição com a linguagem campestre utilizada por Jesus no ambiente agrícola e pastoril da Palestina.


pelo seminarista Leandro Rossetto

Bento XVI pede que católicos lutem contra racismo


O Papa Bento XVI pediu neste domingo que os católicos ajudem a acabar com a intolerância aos estrangeiros, em meio a uma polêmica que envolve na Itália o governo e uma das principais revistas católicas semanal do país.
Um artigo publicado na revista Famiglia Cristiana criticou o governo do primeiro-ministro Silvio Berlusconi pela linha dura adotada para combater o crime. O governo, por exemplo, decidiu enviar o Exército às ruas e irá recolher as impressões digitais de ciganos.
Falando em sua residência de verão, perto de Roma, o papa disse que há sinais preocupantes de racismo em alguns países.
Embora não tenha citado nenhum país, analistas acreditam que o papa estava claramente se referindo à Itália.
Ele citou uma passagem do Velho Testamento que fala do dever de dar boas-vindas aos estrangeiros, e disse que a paz e a justiça poderão apenas ser criadas em um mundo em que cada ser humano seja respeitado.
Fascismo
O artigo do Famiglia Cristiana disse que a decisão das autoridades italianas de colocar o Exército nas ruas para combater crimes é "inútil" e fala sobre o renascimento do que qualificou de "novas formas de fascismo".
Na Itália, muitos italianos associam o aumento da criminalidade à chegada de milhares de novos imigrantes ao país. Muitos deles chegam ilegalmente, trazidos de barco, em condições precárias, da África. O governo do país protestou contra o artigo, e o porta-voz oficial do Vaticano procurou distanciar tanto a Santa Sé quando o clero católico da visão apresentada na revista.
A Famiglia Cristiana pertence a uma ordem religiosa católica, é editada por um sacerdote católico e tem uma tiragem de cerca de um milhão de cópias.
Fonte: Terra

terça-feira, agosto 19

Nós Somos a Igreja de Cristo.


Leituras do 21º Domingo Comum (24.08.08)


Isaias 22,19-23
Salmo 137
Romanos 11,33-36
Mateus 16,13-20

Ao chegar à região de Cesareia de Filipe, Jesus fez a seguinte pergunta aos seus discípulos: «Quem dizem os homens que é o Filho do Homem?» Eles responderam: «Uns dizem que é João Baptista; outros, que é Elias; e outros, que é Jeremias ou algum dos profetas.» Perguntou-lhes de novo: «E vós, quem dizeis que Eu sou?» Tomando a palavra, Simão Pedro respondeu: «Tu és o Messias, o Filho de Deus vivo.» Jesus disse-lhe em resposta: «És feliz, Simão, filho de Jonas, porque não foi a carne nem o sangue que to revelou, mas o meu Pai que está no Céu. Também Eu te digo: Tu és Pedro, e sobre esta Pedra edificarei a minha Igreja, e as portas do Abismo nada poderão contra ela. Dar-te ei as chaves do Reino do Céu; tudo o que ligares na terra ficará ligado no Céu e tudo o que desligares na terra será desligado no Céu.» Depois, ordenou aos discípulos que a ninguém dissessem que Ele era o Messias. A partir desse momento, Jesus Cristo começou a fazer ver aos seus discípulos que tinha de ir a Jerusalém e sofrer muito, da parte dos anciãos, dos sumos sacerdotes e dos doutores da Lei, ser morto e, ao terceiro dia, ressuscitar.
Reflexão do Sacerdote

Leituras: Is 22, 19 – 23; Rm 11, 33 – 36; Mt 16, 13 – 20.
Os temas Cristo e Igreja estão presentes na Liturgia deste final de semana, chamando a nossa atenção de que somos pertencentes à Igreja de Cristo e convidados a agir em favor desta Igreja, realizando no mundo o desejo de Jesus, de que todos cheguem ao conhecimento da verdade que liberta. São dois temas fundamentais da fé Cristã.
Isaías mostra como se concretiza o poder de quem serve, é a autoridade que agrada a Deus, pois quem exerce o serviço da autoridade deve fazê-lo como um pai, que procura o bem dos seus filhos e se esforça para isso com solicitude, com bondade e com afinco e firmeza.
Autoridade não é simplesmente ficar dando ordens, despertando o medo naqueles que estão ao seu lado, mas sim, ser o primeiro a se doar, dar o exemplo para que seja seguido, é uma motivação para que os que estão conosco entendam que não só se fala, mas se faz. Neste serviço da autoridade que busca o bem de todos, principalmente no serviço do Reino de Deus que é proclamado e anunciado pela Igreja, há um convite para contemplar a Riqueza, a Sabedoria e a Ciência de Deus, que realiza o seu projeto divino de salvação no Ser Humano.
A Igreja anuncia o Cristo, quer fazê-lo conhecido no mundo. Uma santa da Igreja disse certa vez percebendo a falta de fé existente no lugar onde ela estava que Cristo não é amado porque não é conhecido e, realmente é impossível amar o que não se conhece. Mas, para conhecer é necessário que haja um anuncio e o encontro pessoal para se definir se vai amar ou não.
Jesus lança uma pergunta aos discípulos e quer uma resposta. Esta resposta mostrará o conhecimento da pessoa e a adesão à missão de Jesus. “Quem é o Messias?”, “Quem é Jesus?”, pergunta lançada aos discípulos, pergunta lançada para a Igreja, pergunta lançada para nós, qual será a nossa resposta?
Os discípulos, na pessoa de Pedro, fazem sua profissão de fé em Jesus como o Messias, o Filho do Deus vivo e imortal, entendem que Jesus é muito mais que um revolucionário que tem por objetivo promover a desordem e o caos, vêem que ele tem um projeto de transformação da mentalidade do ser humano, querendo despertá-lo para a necessidade de se viver o amor-doação e, que Ele tem também um lado místico-espiritual que é a sua ligação com o Eterno, esta ligação dá força para realizar a vontade de Deus.
A pergunta é lançada para nós e somente nós podemos dar a resposta pela nossa experiência de fé. O nosso mundo não pode ignorar a Cristo porque nossa história está marcada por Ele e por tudo o que Ele fez em favor de todos.
Nesse domingo, a Igreja recorda e louva a vocação de tantos homens e mulheres que se dedicam incansavelmente na construção do Reino de Deus, chegam a tantos lugares onde os ministros ordenados, humanamente não podem chegar, e fazem isso na gratuidade. A todos a nossa Gratidão.
Padre Paulo Henrique Facin

domingo, agosto 10

20º Domingo do Tempo Comum: 17/08/2008


LEITURAS:
1ª Leitura: Apocalipse 11,19; 12,1. 3-6. 10
Salmo: 45/44
2ª Leitura: 1 Coríntios 15, 20-27
Evangelho: Lc 1, 39-56

Estejamos atentos à Palavra da Salvação:


Alguns dias depois, Maria se aprontou e foi depressa para uma cidade que ficava na região montanhosa da Judéia. Entrou na casa de Zacarias e cumprimentou Isabel. Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança se mexeu na barriga dela. Então, cheia do poder do Espírito Santo, Isabel disse bem alto:- Você é a mais abençoada de todas as mulheres, e a criança que você vai ter é abençoada também! Quem sou eu para que a mãe do meu Senhor venha me visitar?! Quando ouvi você me cumprimentar, a criança ficou alegre e se mexeu dentro da minha barriga. Você é abençoada, pois acredita que vai acontecer o que o Senhor lhe disse. Então Maria disse:- A minha alma anuncia a grandeza do Senhor. O meu espírito está alegre por causa de Deus, o meu Salvador. Pois ele lembrou de mim, sua humilde serva! De agora em diante todos vão me chamar de mulher abençoada, porque o Deus Poderoso fez grandes coisas por mim. O seu nome é santo, e ele mostra a sua bondade a todos os que o temem em todas as gerações. Deus levanta a sua mão poderosa e derrota os orgulhosos com todos os planos deles. Derruba dos seus tronos reis poderosos e põe os humildes em altas posições. Dá fartura aos que têm fome e manda os ricos embora com as mãos vazias. Ele cumpriu as promessas que fez aos nossos antepassados e ajudou o povo de Israel, seu servo. Lembrou de mostrar a sua bondade a Abraão e a todos os seus descendentes, para sempre. Maria ficou mais ou menos três meses com Isabel e depois voltou para casa.



PALAVRA DO SACERDOTE

Façamos uma reflexão:
A festa que a Igreja comemora no fim de semana que estamos vivendo, está relacionada com a passagem da Virgem Maria deste mundo para a eternidade, tendo como centro o reconhecimento e a recompensa da parte de Deus para com aquela que se fez Serva do Servo Jesus. Originalmente essa festa era conhecida como a “Festa da Dormição de Maria”, não se fala da sua morte, mas sim do sono deste mundo para despertar na eternidade junto de Deus. Hoje essa Festa de Nossa Senhora é conhecida por outro nome: “Assunção de Nossa Senhora”. É um dogma de Fé proclamado pelo Papa Pio XII, em 1950.
A Liturgia da Palavra deste final de semana estão relacionadas com a festa que celebramos e destacam a importância da simplicidade de Maria no projeto divino de Salvação.
A Primeira Leitura do livro do Apocalipse relaciona Maria como imagem da Igreja, que no mundo que vive a Igreja consegue gerar e lutar pela vida, lutando por um mundo novo, onde Maria, além de participar, mostra-nos que também somos participantes da vitória de Cristo sobre o Mal.
O texto traz a visão do grande sinal e, proclamado no dia da Assunção, a humanidade é acolhida por Deus, no seguimento de Jesus e na pessoa de Maria que nos ensina a seguir os passos de Jesus no caminho de Salvação.
Maria também é a nova Eva, como nos diz a Segunda Leitura da Primeira Carta de São Paulo à comunidade de Corinto. É um sinal de esperança para todos os homens. A preocupação do texto é expressar a força da Ressurreição e a Assunção é uma forma privilegiada de Ressurreição.
O apóstolo não evoca a pessoa de Maria, mas essa passagem proclamada na festa que celebramos, leva a reconhecer o lugar eminente da Mãe de Deus no projeto divino de Salvação.
O Evangelho apresenta Maria como a Mãe dos Crentes, que cheia do Espírito Santo profere palavras de Fé e Esperança num Deus que tem predileção pelos sofredores.
Esta festa desperta e reforça a nossa ESPERANÇA, porque a vitória de Cristo e de sua Mãe assegura também nossa vitória: aponta-nos o destino que Deus quer para todos.
E essa vitória será possível se, a exemplo de Maria, formos fiéis à Palavra de Deus, tivemos um coração humilde e estivermos atentos às necessidades dos irmãos.
E como Maria foi um sinal de esperança... rezemos para que os religiosos também continuem sendo ainda hoje no meio do povo: UM SINAL DE DEUS...


Padre Paulo H. Facin

VOCAÇÃO



Para ouvir essa música click aqui

Pai, vou abrir meu coração
E talvez nesta canção
Eu consiga dessa vez lhe dizer
Como eu amo você Oh, pai, ao tocar as suas mãos
ao olhar nos olhos seussinto a luz do Criador que através de você
fez nascer em mim o amor Pai, quantos lindos momentos, paiespalhados no tempo, paide alegria e emoçãotodo fim de tarde
eu ali na vidraça
com olhar de esperança
aguardando você abrir o portão E eu viajo em lembranças (E são tantas)velhas fotos ao vento
de Tarzan, de pirata, xerife e caubói
Mas nas minhas (em todas as) histórias
você foi meu herói
A cadeira na sala
nosso almoço aos domingos
meu terninho de missa
Arco-íris, vitrais…o seu beijo na testanos meus sonhos de paz

Obrigado por tudo, pai.


Do CD - Pai, meu amigo, Paulinas







Para ouvir essa música click aqui

Se ouvires a voz do vento
Chamando sem cessar
Se ouvires a voz do tempo
Mandando esperar. A decisão é tua
A decisão é tua
São muitos os convidados
Quase ninguém tem tempo Se ouvires a voz de Deus
Chamando sem cessar
Se ouvires a voz do mundo
Querendo te enganar O trigo já se perdeu
Cresceu, ninguém colheu
E o mundo passando fome
De paz, de pão e de Deus.
Do CD: Canção para meu Deus - Pe. Zezinho, Cantores de Deus, Paulinas



Os dez mandamentos da serenidade


Só por hoje
tratarei de viver exclusivamente este meu dia,
sem querer resolver o problema de minha vida,
todo de uma vez.

Só por hoje
terei o máximo de cuidado
com o modo de tratar os outros:
serei delicado nas minhas maneiras,
não criticarei ninguém,
não pretenderei melhorar ou disciplinar ninguém
senão a mim mesmo.

Só por hoje
me sentirei feliz com a certeza
de ter sido criado para ser feliz,
não só no outro mundo, mas também neste.

Só por hoje
me adaptarei às circunstâncias,
sem pretender que as circunstâncias
se adaptem todas aos meus desejos.

Só por hoje
dedicarei dez minutos do meu tempo
a uma boa leitura, pois,
assim como é preciso comer
para sustentar o meu corpo,
assim também a leitura é necessária
para alimentar a minha alma.

Só por hoje
praticarei uma boa ação
sem contá-la a ninguém.

Só por hoje
farei uma coisa de que não gosto
e, se for ofendido nos meus sentimentos,
procurarei que ninguém o saiba.

Só por hoje
farei um programa bem completo de meu dia.
Talvez não o execute perfeitamente,
mas em todo o caso, vou fazê-lo.
E evitarei dois males:
a pressa e a indecisão.

Só por hoje
serei bem firme na fé
de que Divina Providência se ocupa de mim,
como se existisse somente eu no mundo,
ainda que as circunstâncias manifestemo contrário.

Só por hoje
não terei medo de nada.
Em particular,
não terei medo de crer na bondade.


João XXIII













Como saber se estou desobedecendo a Deus?
Deus nos deixou algumas regras entregues à Moisés, sinais para seguirmos. As regras, as leis existem para facilitar a nossa vida. Quais são essas leis?

OS DEZ MANDAMENTOS
São as leis que Deus nos deixou para sabermos se estamos seguindo a Sua vontade e desta forma O estamos obedecendo.
OS DEZ MANDAMENTOS são normas para conduta humana. São prescrições morais resumidos em dez itens. Os mandamentos são força libertadora, ao invés de ser coisa que aprisiona. Na medida em que você tem um indicador para seguir, você evita cometer erros que o afastam do plano de Deus. O que Deus manda, torna-o possível pela Sua graça.
OS DEZ MANDAMENTOS descrevem as exigências do amor de Deus e do próximo: Os três primeiros se referem aos deveres do homem para com Deus, e pode ser resumido em "Amarás o Senhor teu Deus de todo teu coração, de toda tua alma e de todo o entendimento" (Mt 22,37). Os outros sete mandamentos se referem ao amor ao próximo. E foi resumido assim: "Amarás o teu próximo como a ti mesmo" (Mc 12,31).
Entendendo os Dez Mandamentos
Os Dez Mandamentos não visam somente o melhoramento do comportamento individual, mas querem atingir a situação do povo, para ser um povo livre e fraterno. Os Dez Mandamentos são a Constituição do Povo de Deus, em vista de uma sociedade justa e igualitária.
Cada mandamento quer combater uma das causas que fazia o povo sofrer na opressão do Egito, e quer mostrar o que o povo deve fazer para manter-se verdadeiramente livre. Para entender todo o sentido dos Dez Mandamentos é fundamental ver como Jesus observou e explicou a Lei. Jesus não veio tirar ou modificar os mandamentos, mas dar-lhe sentido pleno. Prometeu também: " Quem praticar os mandamentos e os ensinar, será considerado grande no Reino do Céu" (Mt 5, 17-20).
Vamos falar de cada um dos DEZ MANDAMENTOS ensinados pela Igreja Católica Apostólica Romana. Existem divergências entre as diversas religiões, pois algumas delas não aceitam Cristo como O SALVADOR e ainda se mantém esperando pelo Messias que ainda virá, outras porém se baseiam nos textos e palavras exatamente como estão nas Escrituras, sem qualquer interpretação ou atualização e não entendendo os ajustes que o próprio Jesus Cristo efetuou, mas nós católicos devemos seguir e catequizar a todos ensinando as leis gravadas por Deus nas tábuas de pedra que entregou a Moisés no Monte Sinai. Estas são as leis de Deus que devem ser seguidas e ensinadas pelos Cristãos Católicos. Eis os mandamentos de Deus:

1°) AMAR A DEUS SOBRE TODAS AS COISAS (Ex 20,2-5)
"Amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração, com toda a tua alma e com todas as tuas forcas" (Dt 6,5).
O primeiro mandamento convida o homem a crer em Deus, a esperar nele e a amá-lo acima de tudo.
"Adorarás o Senhor teu Deus" (MT 4,10). Adorar a Deus, orar-lhe, oferecer-lhe o culto que lhe é devido, cumprir as promessas e os votos que foram feitos a ele são os atos da virtude de religião que relevam da obediência ao primeiro mandamento. O dever de prestar um culto autêntico a Deus incumbe ao homem, tanto individualmente como em sociedade.
O homem deve poder professar livremente a religião, tanto em particular como em público. A superstição é um desvio do culto que rendemos ao verdadeiro Deus. Ela se mostra particularmente na idolatria, assim como nas diferentes formas de adivinhação e de magia.
A ação de tentar a Deus, em palavras ou em atos, o sacrilégio, a simonia são pecados de irreligião proibidos pelo primeiro mandamento. Enquanto rejeita ou recusa a existência de Deus, o ateísmo é um pecado contra o primeiro mandamento.
Este mandamento se encontra na Bíblia assim: "Não terás outros deuses além de mim! Não farás para ti imagem, com semelhança alguma... não te inclinarás diante desses deuses e não os servirás..." (Ex 20,3-6). No Egito, na "casa da escravidão", a religião dos deuses era usada para reforçar o sistema e o poder do faraó. Ele fazia grandes estátuas e templos para impressionar o povo e mandava que o povo dobrasse os joelhos diante dele próprio, como se fosse um deus.
Este mandamento, portanto, quer combater essa situação, convidando o homem a crer em Deus, a esperar Nele e a amá-lo acima de tudo.
O culto às imagens sagradas está fundamentado no mistério da encarnação do Verbo de Deus. Além disso, o uso de imagens de santos se iguala ao uso dado às fotografias de nossos entes queridos. Não contraria o primeiro mandamento.
2°) NÃO TOMAR SEU SANTO NOME EM VÃO (Ex 20,7)
"Senhor nosso Deus. quão poderoso é teu nome em toda a terra"( Sl 8.11).
O segundo mandamento prescreve respeitar o nome do Senhor. O nome do Senhor é santo.
O segundo mandamento proíbe todo uso impróprio do Nome de Deus. A blasfêmia consiste em usar o Nome de Deus, de Jesus Cristo, da Virgem Maria e dos santos de maneira injuriosa.
O juramento falso invoca Deus como testemunha de uma mentira. 0 perjúrio é uma falta grave contra o Senhor, sempre fiel a suas promessas.
"Não jurar nem pelo Criador, nem pela criatura, se não for com verdade, necessidade e reverência".
No Batismo o cristão recebe seu nome na Igreja. Os pais, os padrinhos e o pároco cuidarão que lhe seja dado um nome cristão. O patrocínio de um santo oferece um modelo de caridade e garante a sua oração. O cristão começa suas orações e suas ações pelo sina-da-cruz "em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém" Deus chama cada um por seu nome.
Este mandamento prescreve respeitar o nome do Senhor. O nome do Senhor é SANTO. Com isto, é proibido o uso impróprio do Nome de Deus. A blasfêmia consiste em usar o Nome de Deus, de Jesus Cristo, da Virgem Maria e dos santos de maneira injuriosa.
O juramento falso invoca Deus como testemunha de uma mentira. O perjúrio é uma falta grave contra o Senhor, sempre fiel a suas promessas.
3°) GUARDAR DOMINGOS E FESTAS DE GUARDA (Ex 20,8-11)
"Guardarás o dia de sábado para santificá-lo"( Dt 5,12). "No sétimo dia se fará repouso absoluto cm honra do Senhor" (Ex 31,15).
O sábado, que representava o término da primeira criação, é substituído pelo domingo, que lembra a criação nova, inaugurada com a Ressurreição de Cristo. A Igreja celebra o dia da Ressurreição de Cristo no oitavo dia, que é corretamente chamado dia do Senhor, ou domingo.
No domingo e em outros dias de festa de preceito, os fiéis têm a obrigação de participar da missa, evitando as atividades e negócios que impeçam o culto a ser prestado a Deus, a alegria própria do dia do Senhor e o devido descanso da mente e do corpo.
A instituição do domingo contribui para que todos tenham tempo de repouso e de lazer suficiente para lhes permitir cultivar sua vida familiar, cultural, social e religiosa. Todo cristão deve evitar de impor sem necessidade aos outros aquilo que os impediria de guardar o dia do Senhor.
"O domingo... deve ser guardado em toda a igreja como o dia de festa por excelência ". No domingo e em outros dias de festa de preceito, os fiéis têm a obrigação de participar da missa e das celebrações litúrgicas.
4°) HONRAR PAI E MÃE (Ex 20,12)
"Honra teu pai e tua mãe"(Dt 5.I6; Mc 7,8).
"Filhos, obedecei a vossos pais, no Senhor, porque isso é justo. Este é o primeiro mandamento acompanhado de uma promessa: Honra teu pai e tua mãe, para que sejas feliz e tenhas longa vida sobre a terra" (Ef 6,1-3).
De acordo com o quarto mandamento, Deus quis que, depois dele, honrássemos nossos pais e os que ele, para nosso bem, investiu de autoridade. A comunidade conjugal está fundada na aliança e no consentimento dos esposos. O casamento e a família estão ordenados para o bem dos cônjuges, a procriação e a educação dos filhos.
Os filhos devem a seus pais respeito, gratidão, justa obediência e ajuda. O respeito filial favorece a harmonia de toda a vida familiar.
Os pais são os primeiros responsáveis pela educação de seus filhos na fé, na oração e em todas as virtudes. Têm o dever de prover em toda a medida do possível as necessidades físicas e espirituais de seus filhos. Os pais devem respeitar e favorecer a vocação de seus filhos, ensinando que a primeira vocação do cristão consiste em seguir a Jesus.
"A salvação da pessoa e da sociedade humana está estreitamente ligada ao bem-estar da comunidade conjugal e familiar."
Lembrem-se e ensinem que a primeira vocação do cristão consiste em seguir a Jesus. A autoridade pública deve respeitar os direitos fundamentais da pessoa humana e as condições de exercício de sua liberdade.
É dever dos cidadãos trabalhar com os poderes civis para a edificação da sociedade num espírito de verdade, de justiça, de solidariedade e de liberdade. O cidadão está obrigado em consciência a não seguir as prescrições das autoridades civis quando contrárias as exigências da ordem moral. "E preciso obedecer antes a Deus do que aos homens "(At 5,29)
Toda a sociedade baseia os seus juízos e a sua conduta numa visão do homem e do seu destino. Sem as luzes do Evangelho a respeito de Deus e do homem, as sociedades facilmente se tornam totalitárias.
5°) NÃO MATAR (Ex 20,13)
"Deus tem em seu poder a alma de todo ser vivo e o espírito de todo homem carnal" ( Jó 12,10). Toda vida humana, desde o momento da concepção até a morte, é sagrada porque a pessoa humana foi criada por si mesma à imagem e á semelhança do Deus vivo e santo.
A vida humana é sagrada porque desde a sua origem ela encerra a ação criadora de Deus, e permanece para sempre numa relação especial com o Criador, seu único fim. Só Deus é o dono da vida, do começo ao fim; ninguém em nenhuma circunstância pode reivindicar para si o direito de destruir diretamente um ser humano inocente.
O assassinato de um ser humano é gravemente contrário à dignidade da pessoa e à santidade do Criador. A proibição de matar não ab-roga o direito de tirar a um opressor injusto a possibilidade de prejudicar. A legítima defesa é um dever grave para quem é responsável pela vida alheia ou pelo bem comum.
Desde a concepção a criança tem o direito á vida. O aborto direto, isto é, o que se quer como um fim ou como um meio, é uma "prática infame" gravemente contrária à lei moral. A Igreja sanciona com pena canônica de excomunhão este delito contra a vida humana. Visto que deve ser tratado como uma pessoa desde a sua concepção, o embrião deve ser defendido em sua integridade, cuidado e curado como qualquer outro ser humano.
A eutanásia voluntária, sejam quais forem as formas e os motivos, constitui um assassinato. É gravemente contrária à dignidade da pessoa humana e ao respeito do Deus vivo, seu Criador.
O suicídio é gravemente contrário à justiça, à esperança e à caridade. E proibido pelo quinto mandamento. O escândalo constitui uma falta grave quando por ação ou por omissão leva deliberadamente o outro a pecar.
Por causa dos males e injustiças que toda guerra acarreta, devemos fazer tudo o que for razoavelmente possível para evitá-la.
A igreja ora: "Da fome, da peste e da guerra livrai-nos, Senhor". A Igreja e a razão humana declaram a validade permanente da lei moral durante os conflitos armados. As práticas deliberadamente contrárias ao direito dos povos e a seus princípios universais constituem crimes.
"A corrida armamentista é a praga mais grave da humanidade, que lesa intoleravelmente os pobres".
"Bem-aventurados os que promovem a paz, porque serão chamados filhos de Deus" (Mt 5,9).
6°) NÃO PECAR CONTRA A CASTIDADE (Ex 20,14)
"O amor é a vocação fundamental e originária do ser humano".
Ao criar o ser humano homem e mulher, Deus dá a dignidade pessoal de uma maneira igual a um e outro. Cada um, homem e mulher, deve chegar a reconhecer e aceitar sua identidade sexual.
Cristo é o modelo da castidade. Todo batizado é chamado a levar uma vida casta, cada um segundo seu estado de vida próprio. A castidade significa a integração da sexualidade na pessoa. Inclui a aprendizagem do domínio pessoal.
Entre os pecados gravemente contrários a castidade é preciso citar a masturbação, a fornicação, a pornografia e as práticas homossexuais.
A aliança que os esposos contraíram livremente implica um amor fiel. Impõe-lhes a obrigação de guardar seu casamento indissolúvel. A fecundidade é um bem, um dom, um fim do casamento. Dando a vida, os esposos participam da paternidade de Deus.
A regulação da natalidade representa um dos aspectos da paternidade e da maternidade responsáveis. A legitimidade das intenções dos esposos não justifica o recurso a meios moralmente inadmissíveis (por exemplo: a esterilização direta ou a contracepção).
O adultério e o divórcio, a poligamia e a união livre são ofensas graves à dignidade do casamento.
7°) NÃO ROUBAR (Ex 20,15)
"Não roubarás"(Dt 5,19). "Nem os ladrões, nem os avarentos... nem os injuriosos herdarão o Reino de Deus"(1Cor 6,10).
O sétimo mandamento prescreve a prática da justiça e da caridade da administração dos bens terrenos e dos frutos do trabalho dos homens. Os bens da criação são destinados a todo o gênero humano. O direito à propriedade privada não abole a destinação universal dos bens.
O sétimo mandamento proíbe o roubo. O roubo é a usurpação de um bem de outrem contra a vontade razoável do proprietário. Toda a forma de apropriação e uso injusto dos bens de outrem é contrária ao sétimo mandamento. A injustiça cometida exige reparação. A justiça comutativa exige a restituição do bem roubado.
A lei moral proíbe os atos que, visando a fins mercantis ou totalitários, conduzem à servidão dos seres humanos, à sua compra, venda e troca como mercadorias.
O domínio concedido pelo Criador sobre os recursos minerais, vegetais e animais do universo não pode ser separado do respeito às obrigações moraislusive para com as gerações futuras.
Os animais são confiados à administração do homem que lhes deve benevolência. Podem servir para justa satisfação das necessidades do homem.
A Igreja emite um juízo em matéria econômica e social, quando os direitos fundamentais da pessoa ou a salvação das almas o exigem. Preocupa-se com o bem comum temporal dos homens em razão de sua ordenação ao Sumo Bem, no fim último.
O próprio homem é o autor, o centro e o fim de toda a vida econômica e social. O ponto decisivo da questão social é que os bens criados por Deus para todos de fato cheguem a todos, conforme a justiça e com a ajuda da caridade.
O valor primordial do trabalho despende do próprio homem, que é seu autor e destinatário. Através de seu trabalho, o homem participa da obra da criação. Unido a Cristo, o trabalho pode ser redentor. O verdadeiro desenvolvimento abrange o homem inteiro. O que importa é fazer crescer a capacidade de cada pessoa de responder à sua vocação, portanto ao chamamento de Deus.
A esmola dada aos pobres é um testemunho de caridade fraterna e é também uma prática de justiça que agrada a Deus. Na multidão de seres humanos sem pão, sem teto, sem terra, como não reconhecer Lázaro, mendigo faminto da parábola? Como não ouvir Jesus que diz: "Foi a mim que o deixastes de fazer" (Mt 25,45)
8°) NÃO LEVANTAR FALSO TESTEMUNHO (Ex 20,16)
"Não levantarás falso testemunho contra teu próximo"( Ex 20,16).
Os discípulos de Cristo "revestiram-se do homem novo, criado segundo Deus na justiça e santidade da verdade" (Ef 4, 24).
A verdade ou veracidade é a virtude que consiste em mostra-se verdadeiro no agir e no falar, fugindo da duplicidade, da simulação e da hipocrisia. O cristão não deve "se envergonhar de dar testemunho de Nosso Senhor" (2Tm 1,8) em atos e palavras. O martírio é o supremo testemunho prestado à verdade da fé.
Este mandamento proíbe falsear a verdade nas relações com os outros. Essa proibição moral decorre da vocação do povo santo a ser testemunha de seu Deus, que é e quer a verdade.
O respeito à reputação e à honra das pessoas proíbe toda atitude ou palavra de maledicência ou calúnia. A mentira consiste em dizer o que é falso com a intenção de enganar o próximo, que tem direito à verdade.
Toda falta cometida contra a verdade exige reparação. A regra de ouro ajuda a discernir, nas situações concretas, se convém ou não revelar a verdade àquele que a pede.
"O sigilo sacramental é inviolável". Os segredos profissionais devem ser guardados. As confidências prejudiciais a outros não devem ser divulgadas. A sociedade tem direito a uma informação fundada na verdade, na liberdade e na justiça. E conveniente que se imponham moderação e disciplina no uso dos meios de comunicação social.
As artes, mas sobretudo a arte sacra, têm em vista, "por natureza, exprimir de alguma forma nas obras humanas a beleza infinita de Deus e procuram aumentar seu louvor e sua glória na medida em que não tiverem outro propósito senão o de contribuir poderosamente para encaminhar os corações humanos de Deus".
9°) NÃO DESEJAR A MULHER DO PRÓXIMO (Ex 20,17)
"Todo aquele que olha para uma mulher com desejo libidinoso já cometeu adultério com ela em seu coração" ( Mt 5,28).
O nono mandamento adverte contra a cobiça ou concupiscência carnal. A luta contra a cobiça carnal passa pela purificação do coração e a prática da temperança.
A pureza do coração nos permitirá ver a Deus e nos permite desde já ver todas as coisas segundo Deus. A purificação do coração exige a oração, a prática da castidade, a pureza da intenção e do olhar.
A pureza do coração exige o pudor que é paciência, modéstia e discrição. O pudor preserva a intimidade da pessoa.
10°) NÃO COBIÇAR AS COISAS ALHEIAS (Ex 20,17)
"Onde está teu tesouro, aí estará teu coração"( Mt 6,21).
O décimo mandamento proíbe a ambição desregrada, nascida da paixão imoderada das riquezas e de seu poder.
A inveja é a tristeza sentida diante do bem de outrem e o desejo imoderado de dele se apropriar é um vício capital. O batizado combate a inveja pela benevolência, a humildade e abandono nas mãos da Providencia divina.
Os fiéis de Cristo "crucificaram a carne com suas paixões e concupiscências" (Gl 5,24); são conduzidos pelo Espírito e seguem seus desejos.
O desapego das riquezas é necessário para entrar no Reino dos Céus. "Bem-aventurados os pobres de coração ".
Eis o verdadeiro desejo do homem: "Quero ver a Deus". A sede de Deus é saciada pela água da Vida Eterna.

Padre César e Neide Feltre


Ambos partiram. Embora em situações diferentes, deixaram a convivência física com Mineiros do Tietê. Duas personalidades importantes e marcantes para a cidade, que decisivamente influenciaram a vida de nossa acolhedora casa natal.Padre César é um grande amigo. Guardo admiração e gratidão pela postura serena e amiga deste que se tornou um amigo de todos. Chegou mansamente, conquistou amigos, fez-se presente sem imposições de qualquer espécie, distribuiu simpatia e bondade por onde esteve e agora já deixa saudades.Penso que não só a família católica da cidade lhe deve gratidão. Todos nós, de qualquer outra denominação religiosa, lhe devemos apreço e gratidão. Pelos dez anos em que esteve à frente da Igreja Católica, na cidade, fez-se amigo de todos, embora possa ter vivido situações ou momentos de incompreensão alheia. Particularmente, tenho-o como grande amigo. Vivemos até uma situação engraçada em certa oportunidade em que o citei em reunião pública do centro espírita, simultaneamente em momento que ele também me citou na celebração de missa, relatando encontro que tivemos durante o dia. Faço questão de homenageá-lo na simplicidade destas poucas linhas, desejando muito êxito na nova cidade, onde, aliás, estarei na sexta 22, em palestra para integrantes da Terceira Idade e até já lhe enviei convite pelos amigos de lá. Isso porque não temos que nos separar em virtude de ideologias, mas temos sim, e sempre, que nos unir nos pontos comuns, fortalecendo a fraternidade que nos dignifica a condição humana.Obrigado, Padre César, pelo que fez por Mineiros do Tietê! Deus lhe conduza os passos no caminho do amor e concórdia que tão bem o amigo sabe espalhar.
Por outro lado, a partida repentina de D. Neide traz à memória de todos nós o valor de uma mulher vitoriosa. Mãe lutadora, mulher de fibra, exemplar cidadã, D. Neide deixa exemplo de dignidade e luta. Há poucos meses comemorou 50 anos de casamento, tendo construído ao lado do marido Avelino uma família de valores morais e de lutas que muito beneficiam a cidade. Sem citar os méritos de mulher, esposa e mãe, que deixamos à intimidade familiar, há que se destacar seu intenso trabalho social na Casa da Criança e no Lar São Vicente de Paulo. Somente pode avaliar a extensão de trabalhos dessa natureza quem um dia já administrou instituições desse porte e perfil. Trabalho árduo que exige muita renúncia e sacrifícios nem sempre compreendido. Seja pela administração de pessoas ou de recursos sujeitos a intensa e necessária fiscalização, seja pelos espinhos próprios trazidos pelo comodismo humano ou pela crítica descabida de quem nada faz e apenas sabe apontar falhas. D. Neide venceu tudo isso. Sua firmeza inquebrantável, apesar dos desafios gigantescos que enfrentou, fazem-na uma mulher vitoriosa ao deixar o temporário estágio da vida física. Esta a sensação predominante: parte uma mulher vitoriosa!
Fica, porém, o exemplo de dignidade, de firmeza, de trabalho, a significar roteiro luminoso para os que ainda ficamos nos desafios intermináveis do aprendizado. Penso que todos também podemos dizer com o coração: Obrigado D. Neide! A vida é uma sucessão interminável de fatos, ocorrências e aprendizados que nem sempre compreendemos de imediato. Mas Deus tem suas razões, que são sábias, e sempre nos conduz para o melhor! Padre César tem um novo trabalho a iniciar em Tabatinga e está amparado pela própria lucidez e pela Bondade de Deus que nunca nos abandona. D. Neide igualmente inicia novo estágio em outra esfera, sem esquecer ou abandonar seus amores, muito amparada pelos que a antecederam e pelos méritos próprios que construiu.
Assim é a vida. Dinâmica, pulsante, contínua, sem fim, sempre nos conduzindo para crescentes estágios de aprendizado.

Orson Peter Carrara


Fonte: Jornal IndependenteMatéria da edição nº 629 do dia 02/08/2008

DIA DOS PAIS!

Amor de Pai...Um amor diferente. Um amor que até dói, mas é incapaz de machucar a gente. Amor que não tem limites, que acolhe, acalma, que chora. Que em qualquer situação, não deixa pra depois o que pode ser agora.Ser pai é muito mais do que suprir um lar e alimento para um filho, ser pai é ser cúmplice, amigo, mentor, conselheiro e principalmente uma pessoa em que podemos confiar...


“Honra teu pai e tua mãe, conforme o Senhor, teu Deus, te ordenou, a fim de que teus dias se prolonguem e que sejas feliz sobre a terra que o Senhor, teu Deus, te dá”. (Deuteronômio 5,16)












Oração de uma criança pelo seu pai!


Neste dia tão especial quero rezar pelo meu pai.
Jesus sei que tiveste também um pai, que se chamava José,
E uma mãe que se chamava Maria.
Quero primeiro agradecer pelo pai que o Senhor me deu,
Desejo ser para ele o melhor presente neste dia,
E obecer-lhe como o Senhor obedecia quando era criança.
Eu queria dar um grande presente para meu pai,
Mas sei que o melhor é o Senhor que pode lhe dar.
A saúde que ele tanto precisa para trabalhar,
A graça de ter um coração agradecido como o meu,
Por ter um pai como eu tenho, meu avô o pai dele.
Senhor, livra meu papai de todo perigo, de toda doença,
Trás ele de volta todo dia para casa,
Pois eu e a mamãe ficamos sempre esperando por ele,
E eu não gosto de dormir enquanto meu pai não chega.
Que entre meu pai e minha mãe sempre tenha amor e compreensão,
Eu não gosto de ver quando eles brigam,
Por isso, dá paciência para o papai e muito amor para mamãe,
Para que o nosso lar seja cada vez mais parecido com o teu.
Quero também rezar por todas as crianças do mundo,
Que não tem um pai como eu neste dia.
Que Jesus possa emprestar o seu pai para elas,
Pois deve ser muito difícil não festejar o dia dos pais com seu papai
Obrigado porque você Jesus dividiu o seu pai com a gente,
E ensinou a rezar assim:


Pai nosso que estais nos céus,
Santificado seja o vosso nome, venha a nós o vosso reino.
Seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu.
O pão nosso de cada dia nos daí hoje, perdoai as nossas ofensas,
Assim como nós perdoamos a quem nos tenha ofendido.
E não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.
Obrigado Papai do céu!
Amém


Todo Amor e reconhecimento a todos os Papais... Lindo Dia!


Ana Lúcia

quinta-feira, agosto 7

10 de agosto, XIX Domingo do Tempo Comum: Dia do Diácono.

Wilson Aizza- Diácono Permanente em Mineiros do Tietê

Wilson, Deus, o chamou, e a sua resposta não foi evasiva, irrefletida. você aceitou e discerniu os caminhos da vocação, que determina as características de uma autêntica acolhida.

O vocacionado não pode restringir-se a oferecer apenas "migalhas" do seu tempo, ou "sobras" de suas energias; será uma consagração de toda a vida (Diretrizes,, 175-181). Quem é chamado deve identificar-se com o projeto de quem o chamou. A vontade de Deus constitui a lei maior (Jo 4,34).

Parabéns, pelo seu SIM. Parabéns e nossa homenagem pelo DIA DO DIÁCONO!



PAIS-DIÁCONOS

Neste segundo domingo do Mês Vocacional, celebramos o Dia dos Pais e dos Diáconos Permanentes. A instituição do diaconato está em At 6,1-6. Os primeiros diáconos foram escolhidos pelos Apóstolos para o serviço à Igreja. Homens de comprovada fé e probidade; homens de consciência limpa; homens seguros, tementes a Deus __ eis até hoje o perfil dos diáconos permanentes. São homens de Deus, sempre prontos e muito presentes às diversas celebrações às quais são chamados: batizados, casamentos, exéquias ...
O diaconato permanente foi restaurado pelo Concílio Vaticano II, visando compor a hierarquia eclesial e confirmar a graça da Ordenação Diaconal. O diácono é ordenado pela imposição das mãos do Bispo Diocesano, não para o sacerdócio, mas para o ministério da Palavra, o serviço do Altar e da caridade. São diversas as suas funções. O diaconato é o primeiro grau do Sacramento da Ordem. O sacramento imprime caráter, que torna o homem diácono para sempre. Não há como retroceder.
O Diácono Permanente casado é o único a viver a dupla sacramentalidade: da Ordem e do Matrimônio. Um não elimina o outro. A vida matrimonial é, portanto, vivida em sua plenitude.
A comunidade do Senhor Bom Jesus cumprimenta todos os pais-diáconos pelos trabalhos realizados em nossa Diocese e deseja-lhes muitas bênçãos de Deus.

Ana Lúcia Luciano Felipe
Coordenadora do Portal da Paróquia

Jesus andando em cima da água


Estamos vivendo o mês vocacional. Minha vocação é amar, minha missão é servir. Assim como Jesus fez com Pedro, ele espera de cada um de nós uma resposta franca, aberta e sincera, ao convite que nos é dirigido: venham e alimentem-se da palavra e do pão eucarístico.


Evangelho: Mt 14,22-33
Logo depois, Jesus ordenou aos discípulos que subissem no barco e fossem na frente para o lado oeste do lago, enquanto ele mandava o povo embora. Depois de mandar o povo embora, Jesus subiu um monte a fim de orar sozinho. Quando chegou a noite, ele estava ali, sozinho. Naquele momento o barco já estava no meio do lago. E as ondas batiam com força no barco porque o vento soprava contra ele. Já de madrugada, entre as três e as seis horas, Jesus foi até lá, andando em cima da água. Quando os discípulos viram Jesus andando em cima da água, ficaram apavorados e exclamaram: - É um fantasma! E gritaram de medo. Nesse instante Jesus disse: - Coragem! Sou eu! Não tenham medo! Então Pedro disse: - Se é o senhor mesmo, mande que eu vá andando em cima da água até onde o senhor está. - Venha! - respondeu Jesus. Pedro saiu do barco e começou a andar em cima da água, em direção a Jesus. Porém, quando sentiu a força do vento, ficou com medo e começou a afundar. Então gritou: - Socorro, Senhor! Imediatamente Jesus estendeu a mão, segurou Pedro e disse: - Como é pequena a sua fé! Por que você duvidou? Então os dois subiram no barco, e o vento se acalmou. E os discípulos adoraram Jesus, dizendo: - De fato, o senhor é o Filho de Deus.

domingo, agosto 3

NOVO PADRE - PADRE NOVO!



















Padre Ednyr ressaltou que para o bem de cada comunidade paroquial, é oferecido à cada paróquia um sacerdote que a acolha com amor e profunda dedicação.



Uma vez ficado vocante a paróquia e percebendo as qualidades que concorriam na pessoa do Reverendíssimo Padre Paulo Facin, acharam por bem nomeá-lo como Pároco da Paróquia do Senhor Bom Jesus de Mineiros do Tietê.


Padre Heitor Sapattini procedeu a leitura da Provisão Canônica assinada por Dom Paulo Sérgio Machado, com a qual foi dada a posse ao Padre Paulo Henrique Facin.









Muitas pessoas compareceram para acompanhar a celebração de posse do novo Pároco da Paróquia do Senhor Bom Jesus em Mineiros do Tietê, que contou também com a presença de vários padres da Diocese de São Carlos: Cônego Ednyr, Padre Heitor, Padre André Zaqueu, a religiosa Simone, de Itápolis, Diáconos, seminaristas, entre eles o Diácono Wilson e o Seminarista Leandro. Dezenas de visitantes, principalmente de Itápolis, onde o Pe. Paulo Henrique desempenhava suas funções como vigário e pessoas de Bariri, cidade Natal do Pe. Paulo; acrescentando ainda, a receptividade de grande número de fiéis mineirostieteenses.








A igreja ficou lotada. Foram apresentadas todas as comunidades locais ao novo padre, todas as Pastorais e representações do comércio local.


Via-se a emoção no rosto dos participantes que trouxeram o Padre para à cidade, num sentimento de emoção, saudade e admiração. E também, na fisionomia dos fiéis da cidade que abraçaram já como Novo Pastor o cativante Padre Novo.


A Paróquia do Senhor Bom Jesus se alegra em receber o Padre Paulo Henrique, e deseja a ele uma caminhada cheia de graças, bênçãos, luz, amor e amizade à frente da nossa paróquia. Bendito o que vem em nome do Senhor!


por Ana Lúcia Felipe