quarta-feira, junho 11

Chamados para anunciar


Fundamentos da missão
Jesus veio comunicar-nos a vontade do Pai: “A vontade daquele que me enviou é esta: Que eu não perca nenhum de todos aqueles que Ele me deu, mas que eu o ressuscite no último dia” (Mt 6,39). Essa vontade do Pai, Jesus a cumpre pela misericórdia e compaixão, como lemos no Evangelho: “Vendo as multidões, compadeceu-se delas, porque estavam cansadas e abatidas como ovelhas que não tem pastor” (Mt 9,36). Cristo associa a si outros para que realizem a mesma missão. Por que temos que pedir ao Pai que mande operários para essa colheita? É o Pai quem escolhe. A escolha recai sobre quem sabe ter compaixão como seu Filho. E Jesus, com esse sentimento divino, escolhe os apóstolos. São homens como os outros, com o coração de Cristo. Foi por isso que o anúncio do Reino foi tão bem sucedido. Paulo nos explica que esse sentimento é uma iniciativa de Deus: “Quando ainda éramos fracos, Cristo morreu pelos ímpios... A prova de que Deus nos ama é que Cristo morreu por nós, quando éramos ainda pecadores... quando éramos inimigos de Deus formos reconciliados pela morte do seu Filho” (Rm 5,6.8.10). Deus, no encontro com Moisés no Monte Sinai, descreve como agiu para com o povo: “Eu vos levei sobre as asas de águia e vos trouxe a mim” (Ex. 19,4). Deus sempre toma a iniciativa. A escolha dos apóstolos é iniciativa de Jesus que toma a dianteira de dar aos abandonados homens e mulheres à altura do coração de Deus.

Mateus 9,36-10,8.


1. Jesus veio comunicar a vontade do Pai: Que não se perca nenhum de todos os que o Pai lhe deu. Jesus realiza esta missão através da compaixão e da misericórdia. Para essa missão associa os apóstolos. O Pai quer que peçamos operários, pois só Ele escolhe por primeiro e dá esse sentimento de compaixão. Os apóstolos são homens como os outros, com o coração de Cristo. O Pai toma a iniciativa amando-nos por primeiro.2. Jesus manda anunciar que o Reino está próximo. A iniciativa de Deus não se refere só a uma demonstração de afeto. Jesus inaugura um modo de vida que nasce da compaixão e se estabelece como uma estrutura de vida. O Reino é força transformante do amor. O coração do Filho está aberto e convida a repousar nele. A Igreja é anunciadora da presença desse Reino. Ela o faz como misericórdia para com os pequeninos. 3. Ternura e compaixão não significam que não nos envolvamos nos problemas do mundo. Por isso a missão é de curar os doentes, ressuscitar os mortos, purificar os leprosos e expulsar os demônios. Penetrou todas as esferas da sociedade. Mexeu em suas estruturas. Não havia distinção de pessoas. Essa é nossa missão.

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