domingo, setembro 14

Coroa de Nossa Senhora das Dores


A Coroa de Nossa Senhora das Dores teve início na Itália em 1617, por iniciativa da Ordem dos Servos de Maria, assim como a Missa de Nossa Senhora das Dores, que hoje é celebrada em toda a Igreja no dia 15 de setembro.
A Coroa é um dos frutos do carisma mariano da Ordem, cultivado desde 1233, ano de sua fundação.
A Coroa surgiu inicialmente como alimento da piedade mariana dos leigos reunidos em grupos chamados Ordem Terceira.
A Coroa das Dores teve sempre a aprovação dos Papas.

Nunca devemos desanimar por maiores que sejam nossas aflições, nossas enfermidades, porque nunca serão tão agudas e tão grandes como as de Jesus e de Maria. Deus costuma proporcionar as cruzes à santidade e força de cada um, por isso, usa Ele para conosco de compaixão, querendo que cada qual sofra somente os males que se apresentam, não nos deixando ver os males que nos estão reservados, como aconteceu com Jesus Cristo e a Virgem Maria, que tinham sempre presentes as penas futuras. Maria Santíssima sofre em silêncio e sem chorar; como chorar sem aparente motivo? Nossa Senhora sofre sem procurar consolação humana, onde achará consolação para tamanha dor? Ela sofre com Nosso Senhor, olhando para Ele e abraçando-O. Se não pudermos sofrer em silêncio, se não pudermos deixar de procurar alguma consolação, soframos ao menos unidos a Jesus Cristo, renovando freqüentemente o oferecimento das nossas tribulações, para que unidos aos sofrimentos de Jesus e Nossa Senhora aqui na terra, possamos depois ter parte nas mesmas recompensas no Paraíso.



“Ó minha bendita Mãe, não só uma espada, porém tantas quantas forem os meus pecados, tenho eu acrescentado ao vosso coração. Não a vós, que sois inocente, minha Senhora, mas a mim, réu de tantos delitos, são devidas as penas. Já que contudo quisestes sofrer tanto por meu amor, impetrai-me pelos vossos merecimentos uma grande dor de minhas culpas, e a paciência necessária para sofrer os trabalhos desta vida. Por maiores que sejam, sempre serão leves em comparação dos castigos que tenho merecido, e de meus pecados, que me têm tornado tantas vezes digno do inferno. Amém” (Santo Afonso Maria de Ligório).

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