domingo, setembro 21

DIA DA ÁRVORE!

ontem hoje











Árvore: o maior símbolo da natureza

No dia 21 de setembro comemoramos o Dia da Árvore, momento para refletir sobre a conservação da natureza e preservação das nossas matas. Momento para plantar mais uma árvore que um dia irá nos dar sombra e alimento, limpará nosso ar e preservará o solo do planeta.

Véspera do início da primavera, é o mês do verde, das florações, do aparecimento de ipê amarelo, roxo. A árvore é o maior símbolo da natureza. Ela embeleza e refresca o meio ambiente, proporcionando sombra para descanso, barreiras contra o vento, mantém a umidade do ar, diminui a poluição e oferece ainda frutos e um tapete de flores para passarmos. Além dos frutos, as árvores oferecem a madeira, as flores e as matérias-primas para a fabricação de papel, remédios e outros.

Cada região brasileira escolheu uma árvore típica como seu símbolo.

A região Norte, a castanheira; a região Nordeste, a carnaúba; a Centro-Oeste, o ipê-amarelo, a Sudeste, o pau-brasil e a região Sul, o pinheiro-do-paraná. Você pode valorizar o verde ainda existente no planeta, quando planta, cuida, protege e defende as árvores.

Nem todos sabem entender o significado que existe numa árvore. Ela é um ser vivo como nós, e portanto nasce, cresce e morre, luta para sobreviver, pois tem apego à vida. Não nos prejudica, o que seria suficiente para respeitá-la. Mas tem outros valores. Protege a terra com sua sombra e suas raízes; evapora água, participando do ciclo hidrológico e mantendo o ar úmido; produz oxigênio, necessário a todos os seres vivos animais. Há as que fornecem frutos valiosos para a nossa alimentação, além de produtos medicinais ou industriais.
Devemos respeitar a árvore, não só pelo que é em si mesma, mas por ser necessária à nossa própria vida. Quando alguém destrói uma árvore, está destruindo uma fonte de vida no planeta.



ORAÇÃO DA ÁRVORE


Tu que passas e ergues para mim o teu braço,

Antes que me faças mal, olha-me bem.

Eu sou o calor do teu lar nas noites frias de Inverno;

Eu sou a sombra amiga que tu encontras

Quando caminhas sob o sol de Agosto;

E os meus frutos são a frescura apetitosa

Que te sacia a sede nos caminhos

Eu sou a trave amiga da tua casa,

A tábua da tua mesa, a cama em que tu descansas

E o lenho do teu barco.

Eu sou o cabo da tua enxada, a porta da tua morada,

A madeira o teu berço e o aconchego do teu caixão.

Eu sou o pão da bondade e a flor da Beleza

Tu que passas, olha-me e não me faças mal.



As árvores crescem sós. E a sós florescem.
Começam por ser nada. Pouco a poucose levantam do chão, se alteiam palmo a palmo.Crescendo deitam ramos, e os ramos outros ramos,e deles nascem folhas, e as folhas multiplicam-se
Depois, por entre as folhas, vão-se esboçando as flores,e então crescem as flores, e as flores produzem frutos,
e os frutos dão sementes,e as sementes preparam novas árvores.
E tudo sempre a sós, a sós consigo mesmas.
Sem verem, sem ouvirem, sem falarem.
Sós.
De dia e de noite.
Sempre sós.
Os animais são outra coisa.
Contactam-se, penetram-se, trespassam-se,
fazem amor e ódio, e vão à vidacomo se nada fosse.
As árvores não.
Solitárias, as árvores,exauram terra e sol silenciosamente.
Não pensam, não suspiram, não se queixam.
Estendem os braços como se implorassem
com o vento soltam ais como se suspirassem;
e gemem, mas a queixa não é sua
Sós, sempre sós.
Nas planícies, nos montes, nas florestas,
a crescer e a florir sem consciência.


António Gedeão

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